Texto enviado por Denise Presotto, obrigada pela colaboração.
De: (KELLY CRISTINA PREZOTHO)
O consultor de empresas e conferencista Stephen Kanitz escreveu um artigo intitulado "Ambição e Ética", que foi publicado na revista Veja, do qual extraímos algumas reflexões.
Kanitz define a ambição como sendo tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções.
As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora.
A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como, por exemplo, viajar pelo mundo.
Já a ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, não mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição, ou seja, é o conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão.
A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética.
Se o filho colou na prova, não importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição.
Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário.
E por quê? Por que dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos.
Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição.
O mundo conheceu a história de uma estagiária na casa branca, que colocou a ambição na frente da ética e tirou o partido democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, devido ao enorme sucesso da economia na sua gestão.
Não há nada de errado em ser ambicioso, desde que se defina cedo o comportamento ético.
Quando a ambição passa por cima da ética como um rolo compressor, o resultado é o que podemos acompanhar nos noticiários que ocupam as manchetes em nosso país. Assim, para mudar definitivamente essa situação, é preciso estabelecer um limite para nossa ambição não nos permitindo, em hipótese alguma, violar a ética para satisfação pessoal, em detrimento do coletivo.
Conforme ensinou Jesus, "seja o seu falar: sim, sim, não, não". Seja em que situação for.
E se estiver difícil definir se estamos agindo com ética ou não, basta imaginar como julgaríamos esse ato, se praticado por outra pessoa.
Se o condenamos é porque não é ético. Se o aprovamos e julgamos justo, então podemos seguir em frente.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição.
O Blog do Caminho é um espaço de vivências e de saúde. Tudo o que colocamos aqui é para melhorar a qualidade de vida neste planeta.
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segunda-feira, 6 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
Homens, com H maiúsculo, vivem crise emocional...
Texto enviado por Joemir Rosa, obrigada pela colaboração.
Claudio R S Pucci
O que é ser homem nos tempos de hoje e qual o verdadeiro papel do masculino na sociedade moderna? Muita gente aí, de ambos os sexos diga-se de passagem, responderia que homem que é homem não questiona isso e dariam a questão por encerrada, mesmo porque é mais fácil fugir do assunto. O problema é que os tempos mudaram, as mulheres ganharam seu espaço e o homem deixou de ficar no papel de único provedor e autoridade máxima da casa. E o nó na cabeça está estabelecido.
Para apimentar ainda mais a questão, entrou em cartaz na semana passada a peça teatral Homem de Tarja Preta. No monólogo escrito por Contardo Calligaris, psicanalista e articulista do jornal Folha de São Paulo, e produzido a pedido do ator Ricardo Bittencourt, vemos um homem de meia idade, bem-sucedido, casado pela segunda vez e pai de dois filhos, que se prostra na frente de seu computador durante a madrugada, entrando em chats gays e assumindo o papel de um crossdresser (alguém que tem prazer em se vestir ou usar objetos do sexo oposto). E é nessa "brincadeira" que surgem os dilemas masculinos.
Calligaris não propõe conclusões (você as tira), mas o maior objetivo da peça é mostrar que ser homem é tão ou mais complicado que ser mulher, por mais que as moças saiam gritando por aí que nossa posição é confortável. As pressões de todos, especialmente da sociedade (você ouve "seja homem" a partir do momento que nasce), a caricatura do macho e até mesmo as referências culturais, que vão de Superman a Rocky Balboa, fazem com que o cidadão esteja eternamente descontente com sua própria virilidade.
Os homens também lutam, inconscientemente, contra a rotina básica de vida (emprego, esposa e filhos), porque desde criança são cobrados para serem excepcionais, ou seja para serem mais do que realmente são. Até mesmo o lado sexual, incluindo a fama de promíscuo, vem carregado de senso de dever. Mais uma vez, de ser excepcional.
Há uma crise de macho do ar
Calligaris afirmou que o fato de há 40 anos discutir-se a complexidade feminina, mas muito pouco a masculina, o levou a bolar o texto para o palco do teatro. Para o psiquiatra e psicanalista Luiz Cushnir, especializado na psique do homem e da mulher, o tema é bastante pertinente e ilustra uma situação real de conflito emocional vivida pelo sexo masculino.
Responsável pelo Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher (IDEN) e o Gender Group no Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, o médico realiza há 30 anos terapias em grupos, com homens e mulheres separadamente, e analisa a questão do gênero sexual no mundo moderno e a posição de cada um. De acordo com Cushnir, enquanto as moçoilas, para romper as amarras que as prendiam, basearam sua luta nos seus direitos, especialmente sócio-jurídicos (direito a voto, trabalho, condições iguais, etc.), a transformação masculina, que já foi pejorativamente chamada de revolução das cuecas, é no fundo uma batalha para conquistar direitos emocionais.
Segundo o especialista, o homem moderno deve ser mais sensível, mas não cair na armadilha de ser feminino, teoria aliás já abordada na década de 70 pelo americano Robert Bly em seu livro Iron John: A Book about Men. "Deve abandonar o papel de machista-machão para encontrar sua masculinidade interior, ignorando o apelo social de que sensibilidade está apenas do lado feminino. E, à medida que esse homem consegue encontrar uma posição onde é forte, passa a pedir uma resposta feminina da mulher", explica. Ou seja, um homem completo vai buscar uma mulher completa ou ajudar uma mulher a achar seu feminino.
Muita gente reclama hoje que as mocinhas estão duras e masculinizadas, mas aquilo que se convencionou como padrão de vitória e conquista na vida, especialmente no campo profissional, foi feito para os homens. E é lógico que as moças tiveram que vestir uma máscara de ferro masculina ou se dariam mal. Mas um homem com H maiúsculo sabe que por trás daquela "armadura" existe um ser feminino completo e o faz desabrochar facilmente.
Homens do século XXI
Ok, mas, afinal, o que é ser um homem de verdade hoje? Não existe resposta fácil. Primeiramente, o "ser homem" é algo individual, feito sob medida para cada um. Ou seja, se alguém tenta se adaptar a um modelo imposto pela sociedade, com regras arcaicas ou não, acaba perdendo sua própria identidade. Quer agradar aos outros e não a si próprio e, logicamente, vai ficar perdido.
Aí, então, dá-lhe caras por aí agindo como canalhas, sem sentimento, embora no fundo estejam loucos para dizer algo sensível como "eu te amo" e morrendo de medo de serem tachados de frutinhas. Ou aqueles que, depois de lerem revistas femininas para saber a nova "moda" em atitudes, se impõem uma sensibilidade tão grande que enterram de vez sua masculinidade e acabam invertendo o papel com as mulheres.
Se fôssemos arriscar, o homem verdadeiro é aquele que tem segurança de sua posição, de seus conceitos e sentimentos, de seu papel na sociedade e que, por tudo isso, respeita a posição feminina. Mesmo porque ele vai querer alguém que agregue algo à sua vida, que o complete.
Homem de verdade não se cobra para ser um às na cama e aceita a sexualidade feminina. Não é incomum um cara passar a vida inteira esperando encontrar uma garota boa de cama e, quando isso acontece, passa a encanar sobre como ela sabe fazer tudo isso e com quem ela aprendeu. E aí, para se refugiar do embaraço, tasca a pecha de vagabunda à menina. Aliás, um homem de verdade pode negar sexo se não estiver no clima. E aí cabe a ressalva de que, se não tiver pela frente também uma mulher de verdade, vai ser questionado injustamente sobre sua masculinidade. Mas o homem de verdade não está nem aí, ele sabe o que é e o que quer.
O caminho a ser percorrido para que o homem do século XXI encontre sua identidade ainda é longo, mas muita coisa já foi alcançada. Luiz Cushnir exemplifica com a criação de filhos, que passou a ser compartilhada entre marido e esposa. Há muitos anos, era raro ver um pai brincando com suas crianças. Hoje, pais criam meninos e meninas sozinhos, viajam com eles e participam ativamente das suas vidas, não mais como aquela figura autoritária.
Um dos exercícios propostos pelo especialista Cushnir, em seus grupos de terapia com homens, aliás, é pedir para que cada paciente imagine que atitudes cada um teria para tornar o filho um homem de verdade. Segundo o médico, a forma de tratamento que esse pai dispensa às mulheres - como respeito e colaboração - acaba sendo determinante para esse ensinamento.
Enfim, se a individualidade de homens e mulheres deve ser respeitada, você pode procurar ainda hoje qual é seu homem interior de verdade, aquele que você realmente quer ser, sem medo de errar. Deixamos, porém, uma última reflexão, com a incrível frase de Contardo Calligaris: "nos seres humanos, o macho alfa (mais forte, mais viril, mais autoritário, mais marcante e com mais bravura) só existe na cabeça dos machos beta".
Serviço
Homem de Tarja Preta - Teatro Eva Herz
Quinta e sexta: 21h
Av. Paulista, 2.073 - Livraria Cultura no Conjunto Nacional
Telefone: (11) 3170-4059.
Ingressos a R$ 20,00
Claudio R S Pucci
O que é ser homem nos tempos de hoje e qual o verdadeiro papel do masculino na sociedade moderna? Muita gente aí, de ambos os sexos diga-se de passagem, responderia que homem que é homem não questiona isso e dariam a questão por encerrada, mesmo porque é mais fácil fugir do assunto. O problema é que os tempos mudaram, as mulheres ganharam seu espaço e o homem deixou de ficar no papel de único provedor e autoridade máxima da casa. E o nó na cabeça está estabelecido.
Para apimentar ainda mais a questão, entrou em cartaz na semana passada a peça teatral Homem de Tarja Preta. No monólogo escrito por Contardo Calligaris, psicanalista e articulista do jornal Folha de São Paulo, e produzido a pedido do ator Ricardo Bittencourt, vemos um homem de meia idade, bem-sucedido, casado pela segunda vez e pai de dois filhos, que se prostra na frente de seu computador durante a madrugada, entrando em chats gays e assumindo o papel de um crossdresser (alguém que tem prazer em se vestir ou usar objetos do sexo oposto). E é nessa "brincadeira" que surgem os dilemas masculinos.
Calligaris não propõe conclusões (você as tira), mas o maior objetivo da peça é mostrar que ser homem é tão ou mais complicado que ser mulher, por mais que as moças saiam gritando por aí que nossa posição é confortável. As pressões de todos, especialmente da sociedade (você ouve "seja homem" a partir do momento que nasce), a caricatura do macho e até mesmo as referências culturais, que vão de Superman a Rocky Balboa, fazem com que o cidadão esteja eternamente descontente com sua própria virilidade.
Os homens também lutam, inconscientemente, contra a rotina básica de vida (emprego, esposa e filhos), porque desde criança são cobrados para serem excepcionais, ou seja para serem mais do que realmente são. Até mesmo o lado sexual, incluindo a fama de promíscuo, vem carregado de senso de dever. Mais uma vez, de ser excepcional.
Há uma crise de macho do ar
Calligaris afirmou que o fato de há 40 anos discutir-se a complexidade feminina, mas muito pouco a masculina, o levou a bolar o texto para o palco do teatro. Para o psiquiatra e psicanalista Luiz Cushnir, especializado na psique do homem e da mulher, o tema é bastante pertinente e ilustra uma situação real de conflito emocional vivida pelo sexo masculino.
Responsável pelo Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher (IDEN) e o Gender Group no Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, o médico realiza há 30 anos terapias em grupos, com homens e mulheres separadamente, e analisa a questão do gênero sexual no mundo moderno e a posição de cada um. De acordo com Cushnir, enquanto as moçoilas, para romper as amarras que as prendiam, basearam sua luta nos seus direitos, especialmente sócio-jurídicos (direito a voto, trabalho, condições iguais, etc.), a transformação masculina, que já foi pejorativamente chamada de revolução das cuecas, é no fundo uma batalha para conquistar direitos emocionais.
Segundo o especialista, o homem moderno deve ser mais sensível, mas não cair na armadilha de ser feminino, teoria aliás já abordada na década de 70 pelo americano Robert Bly em seu livro Iron John: A Book about Men. "Deve abandonar o papel de machista-machão para encontrar sua masculinidade interior, ignorando o apelo social de que sensibilidade está apenas do lado feminino. E, à medida que esse homem consegue encontrar uma posição onde é forte, passa a pedir uma resposta feminina da mulher", explica. Ou seja, um homem completo vai buscar uma mulher completa ou ajudar uma mulher a achar seu feminino.
Muita gente reclama hoje que as mocinhas estão duras e masculinizadas, mas aquilo que se convencionou como padrão de vitória e conquista na vida, especialmente no campo profissional, foi feito para os homens. E é lógico que as moças tiveram que vestir uma máscara de ferro masculina ou se dariam mal. Mas um homem com H maiúsculo sabe que por trás daquela "armadura" existe um ser feminino completo e o faz desabrochar facilmente.
Homens do século XXI
Ok, mas, afinal, o que é ser um homem de verdade hoje? Não existe resposta fácil. Primeiramente, o "ser homem" é algo individual, feito sob medida para cada um. Ou seja, se alguém tenta se adaptar a um modelo imposto pela sociedade, com regras arcaicas ou não, acaba perdendo sua própria identidade. Quer agradar aos outros e não a si próprio e, logicamente, vai ficar perdido.
Aí, então, dá-lhe caras por aí agindo como canalhas, sem sentimento, embora no fundo estejam loucos para dizer algo sensível como "eu te amo" e morrendo de medo de serem tachados de frutinhas. Ou aqueles que, depois de lerem revistas femininas para saber a nova "moda" em atitudes, se impõem uma sensibilidade tão grande que enterram de vez sua masculinidade e acabam invertendo o papel com as mulheres.
Se fôssemos arriscar, o homem verdadeiro é aquele que tem segurança de sua posição, de seus conceitos e sentimentos, de seu papel na sociedade e que, por tudo isso, respeita a posição feminina. Mesmo porque ele vai querer alguém que agregue algo à sua vida, que o complete.
Homem de verdade não se cobra para ser um às na cama e aceita a sexualidade feminina. Não é incomum um cara passar a vida inteira esperando encontrar uma garota boa de cama e, quando isso acontece, passa a encanar sobre como ela sabe fazer tudo isso e com quem ela aprendeu. E aí, para se refugiar do embaraço, tasca a pecha de vagabunda à menina. Aliás, um homem de verdade pode negar sexo se não estiver no clima. E aí cabe a ressalva de que, se não tiver pela frente também uma mulher de verdade, vai ser questionado injustamente sobre sua masculinidade. Mas o homem de verdade não está nem aí, ele sabe o que é e o que quer.
O caminho a ser percorrido para que o homem do século XXI encontre sua identidade ainda é longo, mas muita coisa já foi alcançada. Luiz Cushnir exemplifica com a criação de filhos, que passou a ser compartilhada entre marido e esposa. Há muitos anos, era raro ver um pai brincando com suas crianças. Hoje, pais criam meninos e meninas sozinhos, viajam com eles e participam ativamente das suas vidas, não mais como aquela figura autoritária.
Um dos exercícios propostos pelo especialista Cushnir, em seus grupos de terapia com homens, aliás, é pedir para que cada paciente imagine que atitudes cada um teria para tornar o filho um homem de verdade. Segundo o médico, a forma de tratamento que esse pai dispensa às mulheres - como respeito e colaboração - acaba sendo determinante para esse ensinamento.
Enfim, se a individualidade de homens e mulheres deve ser respeitada, você pode procurar ainda hoje qual é seu homem interior de verdade, aquele que você realmente quer ser, sem medo de errar. Deixamos, porém, uma última reflexão, com a incrível frase de Contardo Calligaris: "nos seres humanos, o macho alfa (mais forte, mais viril, mais autoritário, mais marcante e com mais bravura) só existe na cabeça dos machos beta".
Serviço
Homem de Tarja Preta - Teatro Eva Herz
Quinta e sexta: 21h
Av. Paulista, 2.073 - Livraria Cultura no Conjunto Nacional
Telefone: (11) 3170-4059.
Ingressos a R$ 20,00
sábado, 4 de abril de 2009
Pensamento do dia.
De Bertrand Russell:
"O problema, com o mundo, é que os estúpidos são excessivamente confiantes e os inteligentes são cheios de dúvidas."
Luz e Paz,
Marilda Jorge
"O problema, com o mundo, é que os estúpidos são excessivamente confiantes e os inteligentes são cheios de dúvidas."
Luz e Paz,
Marilda Jorge
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Sessão saúde e prevenção.
Texto enviado pela Terapeuta Holistica Mara Giannaccini, obrigada pela colaboração.
1. Do livro Jejum, a dieta ideal, do Dr. Allan Cott, editora Record
A – Desenganado pelos médicos
Minha sentença de morte foi pronunciada por um médico, quando eu tinha 16 anos: corpo geral doentio, sintomas cardíacos, pressão arterial alta, anemia profunda e uma longa história de morte na família por problemas cardíacos. Tudo isto dava credibilidade ao duro diagnóstico feito por um dos mais ilustres médicos de Pittsburgh “Você tem pouca possibilidade de passar dos 20 anos”.
Minha reação foi “Vou mostrar a ele. Eu vou viver.”
Sem benefício de orientação alguma, experimentei dietas e exercícios. Quando me sentia doente, observava com cuidado a dieta e os fatores ambientais e procurava notar conexões entre condições e sensações de bem-estar. Encontrava-me no caminho do autoconhecimento. Notando a clara relação da nossa pesada refeição de judeus do Leste europeu nas sextas-feiras e as terríveis dores no peito que inevitavelmente se seguiam, comecei a comer de modo mais simples: uma laranja, ou maçã, ao invés de uma compota açucarada de canela, um pé de aipo, ao invés de ervilha em lata, cozida em excesso. Comecei a me sentir cada vez melhor e já estava com 20 anos.
Um colega fez minha iniciação na vida higiênica e no jejum. Iniciei uma dieta de eliminação, com jejuns ocasionais. Durante meses comi apenas frutas cruas e verduras. A teoria de que o corpo rapidamente se reequilibra e cura, logo que elimina venenos acumulados, funcionou no meu caso. Meu corpo tornou-se puro, forte, flexível, à medida que eu acrescentava ar, exercícios, repouso e atenção aos problemas emocionais e à nova dieta. Senti-me maravilhosamente bem.
Acrescentei a meditação e dieta diária. Meus amigos atestam minha extraordinária vibração e saúde. Corro mais, trabalho mais e divirto-me mais do que muitas pessoas que têm a metade de minha idade. Adoro a vida e a desfruto, estou nos meus 40 anos.
(Joseph Eger, Cidade de Nova York. Em carta a Jerome Agel.)
1. Do livro Jejum, a dieta ideal, do Dr. Allan Cott, editora Record
A – Desenganado pelos médicos
Minha sentença de morte foi pronunciada por um médico, quando eu tinha 16 anos: corpo geral doentio, sintomas cardíacos, pressão arterial alta, anemia profunda e uma longa história de morte na família por problemas cardíacos. Tudo isto dava credibilidade ao duro diagnóstico feito por um dos mais ilustres médicos de Pittsburgh “Você tem pouca possibilidade de passar dos 20 anos”.
Minha reação foi “Vou mostrar a ele. Eu vou viver.”
Sem benefício de orientação alguma, experimentei dietas e exercícios. Quando me sentia doente, observava com cuidado a dieta e os fatores ambientais e procurava notar conexões entre condições e sensações de bem-estar. Encontrava-me no caminho do autoconhecimento. Notando a clara relação da nossa pesada refeição de judeus do Leste europeu nas sextas-feiras e as terríveis dores no peito que inevitavelmente se seguiam, comecei a comer de modo mais simples: uma laranja, ou maçã, ao invés de uma compota açucarada de canela, um pé de aipo, ao invés de ervilha em lata, cozida em excesso. Comecei a me sentir cada vez melhor e já estava com 20 anos.
Um colega fez minha iniciação na vida higiênica e no jejum. Iniciei uma dieta de eliminação, com jejuns ocasionais. Durante meses comi apenas frutas cruas e verduras. A teoria de que o corpo rapidamente se reequilibra e cura, logo que elimina venenos acumulados, funcionou no meu caso. Meu corpo tornou-se puro, forte, flexível, à medida que eu acrescentava ar, exercícios, repouso e atenção aos problemas emocionais e à nova dieta. Senti-me maravilhosamente bem.
Acrescentei a meditação e dieta diária. Meus amigos atestam minha extraordinária vibração e saúde. Corro mais, trabalho mais e divirto-me mais do que muitas pessoas que têm a metade de minha idade. Adoro a vida e a desfruto, estou nos meus 40 anos.
(Joseph Eger, Cidade de Nova York. Em carta a Jerome Agel.)
quinta-feira, 2 de abril de 2009
O Verdadeiro Místico...
Texto enviado por Fernando Leite, obrigada pela colaboração.
O caminho do autoconhecimento, da iluminação, exige, entre outras coisas, pureza de propósitos, determinação, perseverança e comprometimento com o ideal ...
É sobretudo um caminho prático e não teórico, de aplicação das leis estudadas, de vivência, de interação, no qual as teorias e crenças são colocadas à prova para serem corroboradas ou abandonadas em favor de outras que expressem melhor a verdade.
O verdadeiro místico está não apenas procurando o contato direto com sua divindade interior, sem a necessidade de intermediação de quem quer que seja, mas também está em perfeita sintonia com o mundo atual, agindo e modificando-o segundo as leis cósmicas, no sentido de trazer a ele o equilíbrio e a paz, seja por meio de seu exemplo ou pela ação direta ou indireta na administração de conflitos.
Neste plano de manifestação, o conflito é uma necessidade, sempre existiu e sempre existirá, sem ele não haveria evolução. A diferença reside na forma como reagimos ao fato. Conforme agimos ou encaramos os fatos, nos tornamos seus mestres ou seus escravos.
Seja como for, o importante é não nos tornamos apenas passivos espectadores de nossas próprias vidas, mas seus conscientes protagonistas. ...
(autor desconhecido)
O caminho do autoconhecimento, da iluminação, exige, entre outras coisas, pureza de propósitos, determinação, perseverança e comprometimento com o ideal ...
É sobretudo um caminho prático e não teórico, de aplicação das leis estudadas, de vivência, de interação, no qual as teorias e crenças são colocadas à prova para serem corroboradas ou abandonadas em favor de outras que expressem melhor a verdade.
O verdadeiro místico está não apenas procurando o contato direto com sua divindade interior, sem a necessidade de intermediação de quem quer que seja, mas também está em perfeita sintonia com o mundo atual, agindo e modificando-o segundo as leis cósmicas, no sentido de trazer a ele o equilíbrio e a paz, seja por meio de seu exemplo ou pela ação direta ou indireta na administração de conflitos.
Neste plano de manifestação, o conflito é uma necessidade, sempre existiu e sempre existirá, sem ele não haveria evolução. A diferença reside na forma como reagimos ao fato. Conforme agimos ou encaramos os fatos, nos tornamos seus mestres ou seus escravos.
Seja como for, o importante é não nos tornamos apenas passivos espectadores de nossas próprias vidas, mas seus conscientes protagonistas. ...
(autor desconhecido)
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Saboreie seu café...
De wal e Samir chelala, obrigada pela colaboração.
Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.
Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem. Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse:
"Se repararem, todos vocês pegaram todas as xícaras bonitas e caras e deixaram as mais simples e baratas para trás. Nada anormal que vocês queiram o melhor para si, mas podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estará bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras; mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras.
E então ficaram todos de olho nas xícaras uns dos outros.
"A Vida é o café; o emprego, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida. O tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de Vida que vivemos. As vezes, ao concentrarmos-nos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que nos foi dado."
Deus côa o café, não as xícaras...
Saboreie seu café!
Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.
Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem. Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse:
"Se repararem, todos vocês pegaram todas as xícaras bonitas e caras e deixaram as mais simples e baratas para trás. Nada anormal que vocês queiram o melhor para si, mas podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estará bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras; mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras.
E então ficaram todos de olho nas xícaras uns dos outros.
"A Vida é o café; o emprego, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida. O tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de Vida que vivemos. As vezes, ao concentrarmos-nos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que nos foi dado."
Deus côa o café, não as xícaras...
Saboreie seu café!
segunda-feira, 30 de março de 2009
Fazendo a nossa parte!

Como não é esta a nossa intenção e sim acordar esta nova mulher para fazer um mundo melhor... pedimos com carinho para verem com naturalidade o fim de um ciclo e acreditar neste novo que já está entre nós.
Por onde todas passarmos possamos semear e ter tempo para ver crescer, poder colher e principalmente aproveitar o que colhemos.
Que exista uma doação sincera para ensinar e receber ensinamentos!
Que possamos ver o quanto o mundo está castigado e procurarmos cada uma de nós fazer a nossa parte.
Que saibamos cuidar do nosso núcleo seja ele qual for...
Que possamos ser mais naturais, menos consumistas, mais econômicas e muito práticas...
Que possamos colaborar com a Mãe Terra e todos os nossos semelhantes, do menor ao maior, evitando degradar o que já está tão triste e poluído...
Nós, mulheres, podemos e dentro deste poder existem responsabilidades, com nossos filhos e familiares, com amigos e até com desconhecidos. Não devemos nos preocupar com o passado e sim fazer no hoje e conquistar o amanhã.
Desejo um ano perfumado de amor, bondade, participação, compaixão e saúde. Uma nova vida!
Luz e Paz,
Marilda Jorge
sábado, 28 de março de 2009
Por que corremos tanto?
Texto enviado por Maria José Queiroz de Cordeiro, agradecemos a colaboração.
Maria Cristina
Parece que o tempo encurtou e que isto vai acontecendo sempre mais, pois temos tanto o que fazer e só vivemos a correr! Numa velocidade muito maior do que o nosso equilíbrio emocional suporta, ultrapassando os avisos que nos assinalam a ultrapassagem dos limites suportáveis do organismo, vencendo recordes, sempre cansados, vivendo momentos sem viver, respirando mal e muitas vezes sem compreender bem para onde estamos realmente indo e o que desejamos para as nossas vidas.
E assim, os dias vão indo, nós junto com eles, e, como na correria nos desconectamos de nossos Espíritos, empobrecemos as nossas almas, que, sem estarem sendo alimentadas, entristecem, definham. Daí vermos com assombro, em volta de nós, tantas pessoas desanimadas, desmotivadas, sem brilho no olhar, sem amor pela vida. Tudo porque estamos correndo além do nosso fôlego, da nossa capacidade de processar o que nos acontece.
As emoções vão se amontoando dentro de nós, como roupas atiçadas sem cuidado dentro de uma gaveta, peças sujas misturadas com limpas, velhas com novas, usáveis com aquelas que já poderíamos e deveríamos ter passado adiante. Uma confusão muito grande, uma bagunça tremenda... e não há tempo para a arrumação, pois temos sempre muito o que fazer, coisas que “não podem esperar”.
E lá vamos nós, andando mal, esbarrando nos outros, pisando em muitos, magoando a nós mesmos. Para que? Para onde estamos indo? Duvido que nós saibamos... mas precisamos ir, temos que ir indo... Onde tudo isto vai dar? Como vamos estar no fim desta maratona toda? Será que felizes pela vida vivida, pelas relações que conseguimos cultivar, ou será que esvaziados, envelhecidos, desgastados e vencidos?
Contrastando com este cenário criado por nós, seres humanos, em volta, a Natureza ainda se preserva ritmada e buscando manter o seu equilíbrio. O sol sempre ainda nasce, todos os dias; no fim do dia se despede e permite que a noite nos propicie um cenário mais tranquilo, para que possamos dormir, relaxar, descansar.
Será que nos permitimos acompanhar este ritmo, ou continuamos a trabalhar, a nos movimentar, neste vai-e-vem descontrolado e pernicioso que acaba por nos fazer adoecer e que vai contaminando o planeta inteiro, mudando o clima, dificultando a produção de alimentos, gerando cataclismos gigantescos onde uma quantidade incontável de pessoas perece de uma só vez, deixando em volta muita tristeza, desolação e saudade.
E tudo começa em cada um de nós. Se nós quisermos contribuir para a cura planetária precisamos nos harmonizar. O problema não está na China, ou em qualquer local do Oriente, está muito próximo, em nossas almas e muito podemos fazer para melhorar tudo isto, nos cuidando, nos respeitando, nos amando.
Compreendendo a nossa parcela de responsabilidade diante de todos. Sendo paz, vivendo a semear tranqüilidade - apesar do tumulto reinante - estaremos jogando água no incêndio que já faz arder muitos locais e tantos corações.
É hora de ação - mas para ela se dar, talvez seja preciso, mesmo, muita meditação. Para que a Voz de nosso Espírito nos aquiete e nos indique o caminho que parece não ser o que a maioria está escolhendo. Para que tenhamos tempo para amar, para sentir, para realmente trabalhar de maneira consciente, sendo quem somos de verdade e doando aquilo que temos, com sinceridade.
Que façamos menos, mas com qualidade. Que o silêncio também tenha espaço em nossas vidas, para que a Sabedoria possa nos comunicar de que forma precisamos andar. E que a gente tenha tempo, também, para sonhar!
Maria Cristina
Parece que o tempo encurtou e que isto vai acontecendo sempre mais, pois temos tanto o que fazer e só vivemos a correr! Numa velocidade muito maior do que o nosso equilíbrio emocional suporta, ultrapassando os avisos que nos assinalam a ultrapassagem dos limites suportáveis do organismo, vencendo recordes, sempre cansados, vivendo momentos sem viver, respirando mal e muitas vezes sem compreender bem para onde estamos realmente indo e o que desejamos para as nossas vidas.
E assim, os dias vão indo, nós junto com eles, e, como na correria nos desconectamos de nossos Espíritos, empobrecemos as nossas almas, que, sem estarem sendo alimentadas, entristecem, definham. Daí vermos com assombro, em volta de nós, tantas pessoas desanimadas, desmotivadas, sem brilho no olhar, sem amor pela vida. Tudo porque estamos correndo além do nosso fôlego, da nossa capacidade de processar o que nos acontece.
As emoções vão se amontoando dentro de nós, como roupas atiçadas sem cuidado dentro de uma gaveta, peças sujas misturadas com limpas, velhas com novas, usáveis com aquelas que já poderíamos e deveríamos ter passado adiante. Uma confusão muito grande, uma bagunça tremenda... e não há tempo para a arrumação, pois temos sempre muito o que fazer, coisas que “não podem esperar”.
E lá vamos nós, andando mal, esbarrando nos outros, pisando em muitos, magoando a nós mesmos. Para que? Para onde estamos indo? Duvido que nós saibamos... mas precisamos ir, temos que ir indo... Onde tudo isto vai dar? Como vamos estar no fim desta maratona toda? Será que felizes pela vida vivida, pelas relações que conseguimos cultivar, ou será que esvaziados, envelhecidos, desgastados e vencidos?
Contrastando com este cenário criado por nós, seres humanos, em volta, a Natureza ainda se preserva ritmada e buscando manter o seu equilíbrio. O sol sempre ainda nasce, todos os dias; no fim do dia se despede e permite que a noite nos propicie um cenário mais tranquilo, para que possamos dormir, relaxar, descansar.
Será que nos permitimos acompanhar este ritmo, ou continuamos a trabalhar, a nos movimentar, neste vai-e-vem descontrolado e pernicioso que acaba por nos fazer adoecer e que vai contaminando o planeta inteiro, mudando o clima, dificultando a produção de alimentos, gerando cataclismos gigantescos onde uma quantidade incontável de pessoas perece de uma só vez, deixando em volta muita tristeza, desolação e saudade.
E tudo começa em cada um de nós. Se nós quisermos contribuir para a cura planetária precisamos nos harmonizar. O problema não está na China, ou em qualquer local do Oriente, está muito próximo, em nossas almas e muito podemos fazer para melhorar tudo isto, nos cuidando, nos respeitando, nos amando.
Compreendendo a nossa parcela de responsabilidade diante de todos. Sendo paz, vivendo a semear tranqüilidade - apesar do tumulto reinante - estaremos jogando água no incêndio que já faz arder muitos locais e tantos corações.
É hora de ação - mas para ela se dar, talvez seja preciso, mesmo, muita meditação. Para que a Voz de nosso Espírito nos aquiete e nos indique o caminho que parece não ser o que a maioria está escolhendo. Para que tenhamos tempo para amar, para sentir, para realmente trabalhar de maneira consciente, sendo quem somos de verdade e doando aquilo que temos, com sinceridade.
Que façamos menos, mas com qualidade. Que o silêncio também tenha espaço em nossas vidas, para que a Sabedoria possa nos comunicar de que forma precisamos andar. E que a gente tenha tempo, também, para sonhar!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Uma Linda Mensagem e um aviso!
Texto enviado por Jussara Alberti, para o mês da mulher.
Hoje, ao atender ao telefone que insistentemente exigia atenção, o meu mundo desabou...
Entre soluços e lamentos, a voz do outro lado da linha me informava que o meu melhor
amigo, meu companheiro de jornada, meu ombro camarada, havia sofrido um grave acidente, vindo a falecer quase que instantaneamente...
Lembro de ter desligado o telefone, e caminhado a passos lentos para meu quarto, meu refúgio particular... As imagens de minha juventude vieram quase que instantaneamente a minha mente...A faculdade...As bebedeiras... As conversas em volta da lareira até altas horas da noite...Os amores não correspondidos...As confidências ao pé do ouvido...
A cumplicidade...Os sorrisos...AHHHHH... Os sorrisos... Como eram fáceis de surgir naquela época!!.....
Lembrei da formatura... De um novo horizonte surgindo... Das lágrimas e despedidas...E principalmente, das promessas de novos encontros...Lembro perfeitamente de cada feição do melhor amigo que já tive em toda a vida...Em seus olhos a promessa de que EU nunca seria esquecido. E realmente, nunca fui...Perdi a conta as vezes em que ele carinhosamente me ligava quando eu estava no fundo do poço...ou das mensagens, que nunca respondi, as quais constantemente me enviava, enchendo minha caixa postal eletrônica de esperanças e promessas de um futuro melhor.
Lembro que foi o seu rosto preocupado que vi quando acordei de minha cirurgia para retirada do apêndice...Lembro que foi em seu ombro que chorei a perda de meu amado pai... Foi em seu ouvido que derramei as lamentações do noivado desfeito...Apesar do esforço para vasculhar minha mente, não consegui me lembrar de uma só vez em que tenha pego o telefone para ligar e dizer a ele o quanto era importante para mim contar com a sua amizade...Afinal... Afinal, eu era muito ocupado!!!EU NÃO TINHA TEMPO!!!
Não lembro de uma só vez em que me preocupei de procurar um texto edificante e enviar para ele...ou qualquer outro amigo, com o intuito de tornar o seu dia melhor.
EU NÃO TINHA TEMPO!!!
Não lembro de ter feito qualquer tipo de surpresa, como
aparecer de repente com uma garrafa de vinho e um coração aberto disposto a ouvir.
Não lembro de qualquer dia em que eu estivesse disposto a ouvir os seus problemas.
EU NÃO TINHA TEMPO!!!
Acho que eu nunca sequer imaginei que ele tinha problemas... Não me dignei a reparar que constantemente meu amigo passava da conta na bebida...Achava divertido o seu jeito
bêbado de ser. Afinal, bêbado ou não ele era uma ótima companhia para mim...Só agora vejo com clareza o meu egoísmo. TALVEZ...E este talvez vai me acompanhar
eternamente...Talvez se eu tivesse saído de meu pedestal egocêntrico e prestado um pouco de atenção...E despendido um pouquinho do meu sagrado tempo, meu grande amigo não teria bebido até não agüentar mais e não teria jogado sua vida fora ao perder o controle de um carro que com certeza, não tinha a mínima condição de dirigir...Talvez ele, que sempre inundou o meu mundo com sua iluminada presença, estivesse se sentindo sozinho...
Até mesmo as mensagens engraçadas que ele constantemente deixava em minha secretária eletrônica, poderiam ser seu jeito de pedir ajuda...Aquelas mesmas mensagens que simplesmente apaguei da secretaria eletrônica, jamais se apagarão da minha consciência. Estas indagações que inundam agora o meu ser nunca mais terão resposta. A minha falta de tempo me impediu de respondê-las. Agora, lentamente, escolho uma roupa preta - digna do meu estado de espírito - e pego o telefone.
Aviso o meu chefe que não irei trabalhar hoje, e quem sabe, nem amanhã nem depois...pois irei tirar o dia para Homenagear com meu pranto a uma das pessoas que mais amei nesta vida. Ao desligar o telefone, com surpresa eu vejo, entre lágrimas e remorsos, que para isto, para acompanhar durante um dia inteiro o seu corpo sem vida...EU TIVE TEMPO!!!
Descobri que se você não toma as rédeas da tua vida... O TEMPO TE ENGOLE E TE ESCRAVIZA. Trabalho com o mesmo afinco de sempre, mas sou somente "o profissional" durante o expediente normal. Fora dele, sou um ser humano!!
Nunca mais uma mensagem da minha secretaria eletrônica Ficou sem pelo menos um "oi" de retorno. Procuro constantemente encher a caixa eletrônica dos meus amigos com mensagens de amizade e dias melhores. Escrevo cartões de Aniversário e de Natal, sempre
lembrando as pessoas de como elas são importantes para mim... Abraço constantemente meus irmãos e minha família, pois os laços que nos unem são eternos. Esses momentos costumam desaparecer com o tempo, e todo o cuidado é pouco.
Distribuo sorrisos e abraços a todos que me rodeiam, afinal, PARA QUE GUARDÁ-LOS?
Enfim...Você achou um tempinho para ler isto...Agora, disponha de outro minuto para mostrar para os seus amigos e familiares que você está pensando neles e que eles significam algo....E são importantes na sua vida!!! Envie esta mensagem a todas as pessoas que são importantes pra você... Mostre a elas que sempre existe “um tempinho” no qual você pensa nelas....Não espere o dia em que as pessoas mais importantes de sua vida serão tiradas de você para que você possa demonstrar o quanto elas significam...
Faça alguém feliz hoje...O AMANHÃ PODE NÃO CHEGAR...
E você terá perdido uma grande oportunidade de transmitir todo o seu carinho...
Deixe alguém feliz...Hoje... E sempre!!! E principalmente...
SEJA FELIZ VOCÊ TAMBÉM!!!
Hoje, ao atender ao telefone que insistentemente exigia atenção, o meu mundo desabou...
Entre soluços e lamentos, a voz do outro lado da linha me informava que o meu melhor
amigo, meu companheiro de jornada, meu ombro camarada, havia sofrido um grave acidente, vindo a falecer quase que instantaneamente...
Lembro de ter desligado o telefone, e caminhado a passos lentos para meu quarto, meu refúgio particular... As imagens de minha juventude vieram quase que instantaneamente a minha mente...A faculdade...As bebedeiras... As conversas em volta da lareira até altas horas da noite...Os amores não correspondidos...As confidências ao pé do ouvido...
A cumplicidade...Os sorrisos...AHHHHH... Os sorrisos... Como eram fáceis de surgir naquela época!!.....
Lembrei da formatura... De um novo horizonte surgindo... Das lágrimas e despedidas...E principalmente, das promessas de novos encontros...Lembro perfeitamente de cada feição do melhor amigo que já tive em toda a vida...Em seus olhos a promessa de que EU nunca seria esquecido. E realmente, nunca fui...Perdi a conta as vezes em que ele carinhosamente me ligava quando eu estava no fundo do poço...ou das mensagens, que nunca respondi, as quais constantemente me enviava, enchendo minha caixa postal eletrônica de esperanças e promessas de um futuro melhor.
Lembro que foi o seu rosto preocupado que vi quando acordei de minha cirurgia para retirada do apêndice...Lembro que foi em seu ombro que chorei a perda de meu amado pai... Foi em seu ouvido que derramei as lamentações do noivado desfeito...Apesar do esforço para vasculhar minha mente, não consegui me lembrar de uma só vez em que tenha pego o telefone para ligar e dizer a ele o quanto era importante para mim contar com a sua amizade...Afinal... Afinal, eu era muito ocupado!!!EU NÃO TINHA TEMPO!!!
Não lembro de uma só vez em que me preocupei de procurar um texto edificante e enviar para ele...ou qualquer outro amigo, com o intuito de tornar o seu dia melhor.
EU NÃO TINHA TEMPO!!!
Não lembro de ter feito qualquer tipo de surpresa, como
aparecer de repente com uma garrafa de vinho e um coração aberto disposto a ouvir.
Não lembro de qualquer dia em que eu estivesse disposto a ouvir os seus problemas.
EU NÃO TINHA TEMPO!!!
Acho que eu nunca sequer imaginei que ele tinha problemas... Não me dignei a reparar que constantemente meu amigo passava da conta na bebida...Achava divertido o seu jeito
bêbado de ser. Afinal, bêbado ou não ele era uma ótima companhia para mim...Só agora vejo com clareza o meu egoísmo. TALVEZ...E este talvez vai me acompanhar
eternamente...Talvez se eu tivesse saído de meu pedestal egocêntrico e prestado um pouco de atenção...E despendido um pouquinho do meu sagrado tempo, meu grande amigo não teria bebido até não agüentar mais e não teria jogado sua vida fora ao perder o controle de um carro que com certeza, não tinha a mínima condição de dirigir...Talvez ele, que sempre inundou o meu mundo com sua iluminada presença, estivesse se sentindo sozinho...
Até mesmo as mensagens engraçadas que ele constantemente deixava em minha secretária eletrônica, poderiam ser seu jeito de pedir ajuda...Aquelas mesmas mensagens que simplesmente apaguei da secretaria eletrônica, jamais se apagarão da minha consciência. Estas indagações que inundam agora o meu ser nunca mais terão resposta. A minha falta de tempo me impediu de respondê-las. Agora, lentamente, escolho uma roupa preta - digna do meu estado de espírito - e pego o telefone.
Aviso o meu chefe que não irei trabalhar hoje, e quem sabe, nem amanhã nem depois...pois irei tirar o dia para Homenagear com meu pranto a uma das pessoas que mais amei nesta vida. Ao desligar o telefone, com surpresa eu vejo, entre lágrimas e remorsos, que para isto, para acompanhar durante um dia inteiro o seu corpo sem vida...EU TIVE TEMPO!!!
Descobri que se você não toma as rédeas da tua vida... O TEMPO TE ENGOLE E TE ESCRAVIZA. Trabalho com o mesmo afinco de sempre, mas sou somente "o profissional" durante o expediente normal. Fora dele, sou um ser humano!!
Nunca mais uma mensagem da minha secretaria eletrônica Ficou sem pelo menos um "oi" de retorno. Procuro constantemente encher a caixa eletrônica dos meus amigos com mensagens de amizade e dias melhores. Escrevo cartões de Aniversário e de Natal, sempre
lembrando as pessoas de como elas são importantes para mim... Abraço constantemente meus irmãos e minha família, pois os laços que nos unem são eternos. Esses momentos costumam desaparecer com o tempo, e todo o cuidado é pouco.
Distribuo sorrisos e abraços a todos que me rodeiam, afinal, PARA QUE GUARDÁ-LOS?
Enfim...Você achou um tempinho para ler isto...Agora, disponha de outro minuto para mostrar para os seus amigos e familiares que você está pensando neles e que eles significam algo....E são importantes na sua vida!!! Envie esta mensagem a todas as pessoas que são importantes pra você... Mostre a elas que sempre existe “um tempinho” no qual você pensa nelas....Não espere o dia em que as pessoas mais importantes de sua vida serão tiradas de você para que você possa demonstrar o quanto elas significam...
Faça alguém feliz hoje...O AMANHÃ PODE NÃO CHEGAR...
E você terá perdido uma grande oportunidade de transmitir todo o seu carinho...
Deixe alguém feliz...Hoje... E sempre!!! E principalmente...
SEJA FELIZ VOCÊ TAMBÉM!!!
quinta-feira, 26 de março de 2009
Mandala da Paz

Durante dez minutos, se dê este presente!
Luz e Paz,
Marilda Jorge
quarta-feira, 25 de março de 2009
Amigos...
Texto enviado por Geraldo Venâncio para o mês da Mulher.
Autor: Masaharu Taniguchi
Mesmo uma pessoa dotada de grande talento não conseguirá realizar sozinho uma grande obra.
Por exemplo, um artista talentoso também precisa do apoio de um grupo de amigos e simpatizantes que compreendam sua arte. Os literatos como Mushanokōji Saneatsu, Satomi Ton, Nagayo Yoshiro, Arishima Takeo, Yanagi Muneyoshi e outros tiveram suas obras aceitas e bastante elogiadas pelo público e se tornaram intelectuais consagrados porque pertenciam a um grupo da corrente literária Shirakaba, cujos membros procuravam sempre compreender os trabalhos dos colegas, elogiá-los e incentivá-los. Eles estavam unidos pelo amor e elogiavam uns aos outros os pontos positivos das respectivas obras artísticas.
Somente quem ama consegue descobrir os pontos positivos do outro. Descobrir é “fazer surgir concretamente”. Portanto, somente aquele que tem afeto sincero pelo amigo consegue fazer surgir concretamente os pontos positivos dele. Num mundo em que ninguém se importa com ninguém, e as pessoas não se amam nem se elogiam mutuamente, não se desenvolvem as qualidades nem surge a felicidade. Para poder desenvolver as qualidades e alcançar a felicidade, as pessoas precisam formar grupos de bons amigos.
Se alguém não consegue ter amigos, é porque tem a postura mental errada: espera que os outros o amem e lhe proporcionem algo bom, mas ele próprio não toma a iniciativa de fazer algo bom para os outros, de expressar o afeto, e pensa que somente quando os outros tomarem a iniciativa deve procurar corresponder à demonstração de amizade. Permanecendo nessa atitude passiva, sem tomar nenhuma iniciativa, não conseguirá criar algo valioso nesta vida nem concretizar a própria felicidade.
Somente quem ama é amado, somente quem se doa merece doação, somente quem cria algo valioso pode desfrutar coisas boas e preciosas. Se você deseja receber amor, deve tomar a iniciativa de cultivar o amor. Antes de mais nada, precisa se tornar uma pessoa cativante. O amor é uma grande força que cativa e magnetiza. Aquele que é capaz de amar intensamente a humanidade torna-se alvo de amor fervoroso da multidão. Se você concentrar sua atenção em alguém e expressar-lhe seu afeto sincero, com certeza ele se tornará um bom amigo e um excelente colaborador.
Se você quer ser amado, tome a iniciativa de amar. Talvez você tenha passado pela experiência de amar alguém e não ser correspondido. Nesse caso, embora você pensasse amar essa pessoa, não a amava de verdade. Você buscava algo em troca do amor. Expressar amor com o objetivo de obter algo em troca – isso é o que as meretrizes fazem. Obviamente, não é o amor verdadeiro. Somente quem ama de verdade pode receber o amor verdadeiro, que é generoso, desprendido e não exige retribuição.
Ame a humanidade sem esperar recompensa. Aqueles que pensam em sabotar a produção não amam a humanidade. Se você ama os trabalhadores, eles se aliarão a você, se tornarão seus amigos. Mas se você fechar-lhes as portas, eles também criarão barreiras. Para obter amigos, você próprio deve oferecer amizade aos outros, deve dedicar-lhes amor sincero, sem esperar recompensas.
Você já deve ter compreendido que o amor se obtém com o amor – e que o amor é uma grande força magnética. Agora, eu lhe pergunto: Ao amar alguém, o que você ama nessa pessoa? O talento? Os traços fisionômicos? A boa apresentação? A habilidade no trato social? A expressividade? O porte elegante? A bela voz? Qualquer que seja o ponto que você admire nessa pessoa, isso não significa que a ama de verdade. As partes manifestadas não retratam o todo, não representam o Eu verdadeiro da pessoa.
Suponhamos que a pessoa amada sofra um acidente grave e fique com o rosto deformado. Se você amava a bela aparência dessa pessoa, provavelmente você deixará de amá-la. Se você amava o talento dessa pessoa, deixará de amá-la ao perceber que, em conseqüência do acidente, ela já não consegue manifestar o talento. Entretanto, nem a aparência nem o talento são a “pessoa em si”, ou seja, a essência do seu ser. Mesmo que a pessoa se torne feia, mesmo que o seu talento seja arruinado, a sua essência não muda. Seu amor se mantém imutável mesmo que a pessoa sofra transformações, seja no aspecto físico ou na capacidade intelectual? Reflita, faça um exame crítico dos seus próprios sentimentos. Se você não consegue ter bons amigos, analise a própria atitude mental. Provavelmente, é porque você não toma a iniciativa de “criar” bons amigos. Em última análise, passa a ser nosso somente o que nós próprios criamos.
Se você deseja sinceramente fazer amizade com alguém, dedique-lhe o afeto genuíno. A pessoa acolherá o seu afeto e se tornará um bom amigo.
Não se limite a amar somente o aspecto exterior do outro, admirando-lhe os traços fisionômicos, o visual, a conduta, a postura, o talento, a riqueza, a posição social etc. Ame-o pelo que constitui a sua verdadeira essência: a sua natureza espiritual, a sua natureza divina, o seu Eu verdadeiro de filho de Deus.
Não importa a aparência da pessoa, não importa que ela tenha talento limitado, seja pobre e de posição inferior, não importam a sua voz e a sua postura, se você contemplar-lhe a Imagem Verdadeira, conseguirá sentir amor por ela. Você seria capaz de agir como a imperatriz Kōmyō, que cuidou dos leprosos com amor e carinho?
Por mais repulsivo que seja o aspecto fenomênico de alguém, devemos ver com os olhos da alma a sua natureza espiritual divina – ou “natureza búdica”, na linguagem do budismo – e contemplar com respeito e amor esse aspecto verdadeiro. Contemplar é fazer surgir. Por isso, quando a imperatriz Kōmyō transcendeu o aspecto fenomênico repulsivo de um leproso e lavou as feridas repugnantes das suas costas, contemplando a natureza búdica dele, o paciente assumiu a forma de Ashuku Nyorai, uma das manifestações de Buda. Agir como a imperatriz Kōmyō, que contemplava a Imagem Verdadeira de todas as pessoas e reconhecia-lhes a natureza divina – ou búdica – é praticar a verdadeira democracia.
Somente quem ama de verdade é amado. Somente quem ama consegue vivenciar a felicidade de amar e ser amado. Não é possível alcançar a felicidade coagindo e pressionando os outros, pois tal conduta é contrária ao amor. É possível conseguir o que se deseja usando a força coercitiva e exercendo pressão, mas isso atenta contra o amor, e não se consegue a verdadeira felicidade por meio de atos que não se fundamentam no amor. O prazer que se consegue derrotando os outros ou exercendo-lhes pressão é uma espécie de prazer sádico, e não um sentimento humano. Somente o amor atrai o amor, somente o amor traz a felicidade serena e tranqüila.
Do livro Kofuku Seikatsuron (ainda não editado em português; tít. prov.: Teoria sobre a Vida Feliz), pp. 15-20
Autor: Masaharu Taniguchi
Mesmo uma pessoa dotada de grande talento não conseguirá realizar sozinho uma grande obra.
Por exemplo, um artista talentoso também precisa do apoio de um grupo de amigos e simpatizantes que compreendam sua arte. Os literatos como Mushanokōji Saneatsu, Satomi Ton, Nagayo Yoshiro, Arishima Takeo, Yanagi Muneyoshi e outros tiveram suas obras aceitas e bastante elogiadas pelo público e se tornaram intelectuais consagrados porque pertenciam a um grupo da corrente literária Shirakaba, cujos membros procuravam sempre compreender os trabalhos dos colegas, elogiá-los e incentivá-los. Eles estavam unidos pelo amor e elogiavam uns aos outros os pontos positivos das respectivas obras artísticas.
Somente quem ama consegue descobrir os pontos positivos do outro. Descobrir é “fazer surgir concretamente”. Portanto, somente aquele que tem afeto sincero pelo amigo consegue fazer surgir concretamente os pontos positivos dele. Num mundo em que ninguém se importa com ninguém, e as pessoas não se amam nem se elogiam mutuamente, não se desenvolvem as qualidades nem surge a felicidade. Para poder desenvolver as qualidades e alcançar a felicidade, as pessoas precisam formar grupos de bons amigos.
Se alguém não consegue ter amigos, é porque tem a postura mental errada: espera que os outros o amem e lhe proporcionem algo bom, mas ele próprio não toma a iniciativa de fazer algo bom para os outros, de expressar o afeto, e pensa que somente quando os outros tomarem a iniciativa deve procurar corresponder à demonstração de amizade. Permanecendo nessa atitude passiva, sem tomar nenhuma iniciativa, não conseguirá criar algo valioso nesta vida nem concretizar a própria felicidade.
Somente quem ama é amado, somente quem se doa merece doação, somente quem cria algo valioso pode desfrutar coisas boas e preciosas. Se você deseja receber amor, deve tomar a iniciativa de cultivar o amor. Antes de mais nada, precisa se tornar uma pessoa cativante. O amor é uma grande força que cativa e magnetiza. Aquele que é capaz de amar intensamente a humanidade torna-se alvo de amor fervoroso da multidão. Se você concentrar sua atenção em alguém e expressar-lhe seu afeto sincero, com certeza ele se tornará um bom amigo e um excelente colaborador.
Se você quer ser amado, tome a iniciativa de amar. Talvez você tenha passado pela experiência de amar alguém e não ser correspondido. Nesse caso, embora você pensasse amar essa pessoa, não a amava de verdade. Você buscava algo em troca do amor. Expressar amor com o objetivo de obter algo em troca – isso é o que as meretrizes fazem. Obviamente, não é o amor verdadeiro. Somente quem ama de verdade pode receber o amor verdadeiro, que é generoso, desprendido e não exige retribuição.
Ame a humanidade sem esperar recompensa. Aqueles que pensam em sabotar a produção não amam a humanidade. Se você ama os trabalhadores, eles se aliarão a você, se tornarão seus amigos. Mas se você fechar-lhes as portas, eles também criarão barreiras. Para obter amigos, você próprio deve oferecer amizade aos outros, deve dedicar-lhes amor sincero, sem esperar recompensas.
Você já deve ter compreendido que o amor se obtém com o amor – e que o amor é uma grande força magnética. Agora, eu lhe pergunto: Ao amar alguém, o que você ama nessa pessoa? O talento? Os traços fisionômicos? A boa apresentação? A habilidade no trato social? A expressividade? O porte elegante? A bela voz? Qualquer que seja o ponto que você admire nessa pessoa, isso não significa que a ama de verdade. As partes manifestadas não retratam o todo, não representam o Eu verdadeiro da pessoa.
Suponhamos que a pessoa amada sofra um acidente grave e fique com o rosto deformado. Se você amava a bela aparência dessa pessoa, provavelmente você deixará de amá-la. Se você amava o talento dessa pessoa, deixará de amá-la ao perceber que, em conseqüência do acidente, ela já não consegue manifestar o talento. Entretanto, nem a aparência nem o talento são a “pessoa em si”, ou seja, a essência do seu ser. Mesmo que a pessoa se torne feia, mesmo que o seu talento seja arruinado, a sua essência não muda. Seu amor se mantém imutável mesmo que a pessoa sofra transformações, seja no aspecto físico ou na capacidade intelectual? Reflita, faça um exame crítico dos seus próprios sentimentos. Se você não consegue ter bons amigos, analise a própria atitude mental. Provavelmente, é porque você não toma a iniciativa de “criar” bons amigos. Em última análise, passa a ser nosso somente o que nós próprios criamos.
Se você deseja sinceramente fazer amizade com alguém, dedique-lhe o afeto genuíno. A pessoa acolherá o seu afeto e se tornará um bom amigo.
Não se limite a amar somente o aspecto exterior do outro, admirando-lhe os traços fisionômicos, o visual, a conduta, a postura, o talento, a riqueza, a posição social etc. Ame-o pelo que constitui a sua verdadeira essência: a sua natureza espiritual, a sua natureza divina, o seu Eu verdadeiro de filho de Deus.
Não importa a aparência da pessoa, não importa que ela tenha talento limitado, seja pobre e de posição inferior, não importam a sua voz e a sua postura, se você contemplar-lhe a Imagem Verdadeira, conseguirá sentir amor por ela. Você seria capaz de agir como a imperatriz Kōmyō, que cuidou dos leprosos com amor e carinho?
Por mais repulsivo que seja o aspecto fenomênico de alguém, devemos ver com os olhos da alma a sua natureza espiritual divina – ou “natureza búdica”, na linguagem do budismo – e contemplar com respeito e amor esse aspecto verdadeiro. Contemplar é fazer surgir. Por isso, quando a imperatriz Kōmyō transcendeu o aspecto fenomênico repulsivo de um leproso e lavou as feridas repugnantes das suas costas, contemplando a natureza búdica dele, o paciente assumiu a forma de Ashuku Nyorai, uma das manifestações de Buda. Agir como a imperatriz Kōmyō, que contemplava a Imagem Verdadeira de todas as pessoas e reconhecia-lhes a natureza divina – ou búdica – é praticar a verdadeira democracia.
Somente quem ama de verdade é amado. Somente quem ama consegue vivenciar a felicidade de amar e ser amado. Não é possível alcançar a felicidade coagindo e pressionando os outros, pois tal conduta é contrária ao amor. É possível conseguir o que se deseja usando a força coercitiva e exercendo pressão, mas isso atenta contra o amor, e não se consegue a verdadeira felicidade por meio de atos que não se fundamentam no amor. O prazer que se consegue derrotando os outros ou exercendo-lhes pressão é uma espécie de prazer sádico, e não um sentimento humano. Somente o amor atrai o amor, somente o amor traz a felicidade serena e tranqüila.
Do livro Kofuku Seikatsuron (ainda não editado em português; tít. prov.: Teoria sobre a Vida Feliz), pp. 15-20
terça-feira, 24 de março de 2009
Eu posso!
De Márcia Maria de Rizzo para o mês da mulher, obrigada pela colaboração.
Eu posso ser única e eu mesma enquanto ainda trago a essência do que é feminino.
Posso assumir meu próprio poder, e fazer com que minha presença seja conhecida no mundo.
Posso ensinar os modos do feminino aos homens do planeta, e não apenas compartilhá-los entre outras mulheres.
Posso deixar a minha marca sem vestir o manto do poder masculino.
Posso formar um caminho que inclua a cooperação e o cuidado entre todos os sexos, raças e espécies.
(texto adaptado de mensagens de Maria Madalena)
Eu posso ser única e eu mesma enquanto ainda trago a essência do que é feminino.
Posso assumir meu próprio poder, e fazer com que minha presença seja conhecida no mundo.
Posso ensinar os modos do feminino aos homens do planeta, e não apenas compartilhá-los entre outras mulheres.
Posso deixar a minha marca sem vestir o manto do poder masculino.
Posso formar um caminho que inclua a cooperação e o cuidado entre todos os sexos, raças e espécies.
(texto adaptado de mensagens de Maria Madalena)
segunda-feira, 23 de março de 2009
Estar na Paz e na Luz!

Dentro desta visão pratica, estejamos prontos para crescer, mudar, iluminar e sermos iluminados. Nada disso acontece de graça, é claro, tudo necessita de trabalho interior e algum estudo, aonde todos os esclarecimentos virão naturalmente. É difícil? É! Mas não é impossível!
Chamam este período de ignição, onde a natureza e o próprio ser humano estão mudando. Estas mudanças nos atingem de várias formas na vivência como um todo, pois estamos recebendo um derrame de energias diariamente. Sentimos na pele! Principalmente quem é mais sensível...
Preocupações, medos e até falta de chão. Outros estão mais confiantes e celebram tais acontecimentos, pois já vêm estudando de longa data todas estas transformações...
Para que isso aconteça sem grandes danos, não devemos nos preocupar com o cisco no olho do nosso vizinho e sim, com a venda em nossos próprios olhos...
Criticas, fofocas, traições, mentiras e muito blá-blá-blá deverão ser deixados de lado, e a única saída segura para todos nós será ter Paz consigo mesmo, com o outro, com o mundo e isso cada um deverá fazer por onde no seu crescimento diário.
Todo o poder voltado para o exterior é um desvio da Luz autêntica. Qualquer acontecimento exterior (tão forte num sentido como em outro) não deve fazer-nos perder de vista que o essencial não está do lado de fora.
A ascensão não é um processo que diz respeito unicamente a nós, da raça humana, mas sim ao conjunto todo da Criação. Ficar atentos para todos os acontecimentos é de lei, mas não é necessário nos ligarmos ao caos do mundo... pois estamos numa época de desmanche das grandes utopias passadas, onde o que era certo ficou errado e o que era errado, hoje está certo!
Está mudança é que trará as grandes purificações e separará o joio do trigo.
Somente sua capacidade de voltar seu olhar e sua consciência para seu interior, garantirá sua Luz e Paz nesta preparação. O cometa Lulin sinalizou o começo de eventos na Terra e em todo o sistema solar. As mudanças climáticas estão visíveis para todos assim como os humores pessoais.
Então o que fazer neste momento?
A simplicidade da resposta é obvia: para mudar precisamos querer e que este querer seja sincero e sem interesses. Quando mudamos, vemos as transformações ao nosso redor e só depende de cada um ter esta transformação.
A preparação é, eu repito, uma preparação interior!
Boa sorte nesta ascensão e muita Luz e Paz em cada degrau.
Marilda Jorge
sábado, 21 de março de 2009
Estratégias Mentais
Texto enviado por Joemir Rosa, obrigada pela colaboração.
Pense sempre de forma positiva.
Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça troque-o por outro!
Para isso é preciso muita disciplina mental.
Você não adquire isso do dia para a noite.
Assim, como um “atleta”, treine muito...
Não se queixe.
Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa a se materializar quando nos lamentamos.
Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso!
Seja prestativo!
Sintonize com gente positiva e alto astral.
Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas.
Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente.
Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.
Viva o presente.
O ansioso vive no futuro.
O rancoroso vive no passado.
Aproveite o aqui e o agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena.
Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.
Mentalização positiva: Você pode!
Faça de dentro fora!
A água purifica.
Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira.
Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa está indo embora por água abaixo.
Ande descalço quando puder, na terra de preferência. Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal para se descarregar.
Mantenha contato com a natureza.
Tenha em casa um vaso de plantas, pelo menos. Cuide dele com carinho.
O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como relaxante natural.
Ouça músicas que o façam cantar e dançar.
Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de nos fazer sentir vivos, aflorando a nossa emoção e abrindo o nosso canal com alegria.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo o impeça de tentar!
Liberte-se!
Sempre que puder, livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um único dia.
Conheça novos lugares e novas pessoas.
Viva a Vida!
Gaste mais horas realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando porque... embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. O medo nos afasta das derrotas... mas das vitórias também!!!
Desejo a você
UMA VIDA DESCOMPLICADA!!!
VOCÊ NÃO ACHA QUE COMPLICAMOS DEMAIS???
Pense sempre de forma positiva.
Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça troque-o por outro!
Para isso é preciso muita disciplina mental.
Você não adquire isso do dia para a noite.
Assim, como um “atleta”, treine muito...
Não se queixe.
Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa a se materializar quando nos lamentamos.
Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso!
Seja prestativo!
Sintonize com gente positiva e alto astral.
Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas.
Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente.
Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.
Viva o presente.
O ansioso vive no futuro.
O rancoroso vive no passado.
Aproveite o aqui e o agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena.
Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.
Mentalização positiva: Você pode!
Faça de dentro fora!
A água purifica.
Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira.
Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa está indo embora por água abaixo.
Ande descalço quando puder, na terra de preferência. Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal para se descarregar.
Mantenha contato com a natureza.
Tenha em casa um vaso de plantas, pelo menos. Cuide dele com carinho.
O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como relaxante natural.
Ouça músicas que o façam cantar e dançar.
Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de nos fazer sentir vivos, aflorando a nossa emoção e abrindo o nosso canal com alegria.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo o impeça de tentar!
Liberte-se!
Sempre que puder, livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um único dia.
Conheça novos lugares e novas pessoas.
Viva a Vida!
Gaste mais horas realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando porque... embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. O medo nos afasta das derrotas... mas das vitórias também!!!
Desejo a você
UMA VIDA DESCOMPLICADA!!!
VOCÊ NÃO ACHA QUE COMPLICAMOS DEMAIS???
sexta-feira, 20 de março de 2009
Do Livro Saia do Vermelho
Este texto do blog é em resposta a um e-mail que recebi de um grupo. Segue abaixo a análise do pão duro, do que gosta de gastar e do equilibrado. Aconselho a todos apreciarem pois vale a pena nos dias de hoje!
De Altair Borges
Ser controlado e não ser pão duro
Existe uma grande diferença entre ser controlado e ser pão duro. É muito importante que você tenha o equilíbrio. Aquele que gasta tudo que ganha nunca terá nada na vida. Aquele que não gasta nada do que ganha com o lazer, com a saúde ou até mesmo ajudando quem precisa, deve lembrar que quando morrer não levará nada. Por isto, o importante é você ter o equilíbrio entre receita e despesa, mantendo uma reserva para seus projetos.
Características de um pão duro
• Sempre diz estar sem dinheiro e devendo;
• Não gasta nada com lazer;
• Evita sair em turma para não dividir a conta;
• Não cuida da aparência pra não gastar;
• Presentes? Nem pensar;
• Procura comprar sempre o mais barato sem analisar qualidade, durabilidade, procedência, etc.
• Não gosta de terceirizar serviço, procura resolver tudo sozinho mesmo sem ter
conhecimento técnico. Muitas vezes, na tentativa de economizar, acaba gastando
mais. É a famosa economia besta.
Características que quem gosta de gastar
• Não pode ver um produto em promoção que vai logo comprando sem analisar se
realmente é necessário;
• Está sempre devendo;
• Compra muito com o cartão ou através de crediário;
• Quanto mais cartões de crédito melhor;
• Gosta de emitir cheques pré-datados;
• Não pesquisa preço;
• Gosta de dar presentes;
• Está sempre em roda de amigos etc...
Características de uma pessoa controlada
• Tem controle da despesa em relação ao rendimento;
• Não contrai dívida além do que pode pagar;
• Tem sempre economia para uma eventual necessidade;
• Tem objetivos para investir suas economias;
• Retorna das férias sem ficar devendo;
• Não compra tudo que vê pela frente, simplesmente porque está em promoção;
• Na hora de comprar, analisa qualidade e preço;
• Sabe qual lazer poderá realizar em função do dinheiro disponível;
• Prefere ter desconto e pagar à vista;
Espero que reflitam e procurem ler este livro, além de instrutivo é muito prático!
Luz e Paz,
Marilda Jorge
De Altair Borges
Ser controlado e não ser pão duro
Existe uma grande diferença entre ser controlado e ser pão duro. É muito importante que você tenha o equilíbrio. Aquele que gasta tudo que ganha nunca terá nada na vida. Aquele que não gasta nada do que ganha com o lazer, com a saúde ou até mesmo ajudando quem precisa, deve lembrar que quando morrer não levará nada. Por isto, o importante é você ter o equilíbrio entre receita e despesa, mantendo uma reserva para seus projetos.
Características de um pão duro
• Sempre diz estar sem dinheiro e devendo;
• Não gasta nada com lazer;
• Evita sair em turma para não dividir a conta;
• Não cuida da aparência pra não gastar;
• Presentes? Nem pensar;
• Procura comprar sempre o mais barato sem analisar qualidade, durabilidade, procedência, etc.
• Não gosta de terceirizar serviço, procura resolver tudo sozinho mesmo sem ter
conhecimento técnico. Muitas vezes, na tentativa de economizar, acaba gastando
mais. É a famosa economia besta.
Características que quem gosta de gastar
• Não pode ver um produto em promoção que vai logo comprando sem analisar se
realmente é necessário;
• Está sempre devendo;
• Compra muito com o cartão ou através de crediário;
• Quanto mais cartões de crédito melhor;
• Gosta de emitir cheques pré-datados;
• Não pesquisa preço;
• Gosta de dar presentes;
• Está sempre em roda de amigos etc...
Características de uma pessoa controlada
• Tem controle da despesa em relação ao rendimento;
• Não contrai dívida além do que pode pagar;
• Tem sempre economia para uma eventual necessidade;
• Tem objetivos para investir suas economias;
• Retorna das férias sem ficar devendo;
• Não compra tudo que vê pela frente, simplesmente porque está em promoção;
• Na hora de comprar, analisa qualidade e preço;
• Sabe qual lazer poderá realizar em função do dinheiro disponível;
• Prefere ter desconto e pagar à vista;
Espero que reflitam e procurem ler este livro, além de instrutivo é muito prático!
Luz e Paz,
Marilda Jorge
quinta-feira, 19 de março de 2009
Você já escutou falar no curso de Escutatória?
De Rubem Alves e enviado por Jussara Alberti, obrigada pela colaboração.
Sempre vejo anunciados cursos de oratória.. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.
Daí a dificuldade: A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração... E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança...
Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio... Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas.
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos....
Pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou..
E, assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência... E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos...
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Sempre vejo anunciados cursos de oratória.. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.
Daí a dificuldade: A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração... E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança...
Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio... Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas.
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos....
Pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou..
E, assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência... E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos...
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Sessão Saúde e Prevenção.
Água e envelhecimento
Texto enviado por Geraldo Venâncio, obrigada pela colaboração.
Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
"Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"
Alguns arriscam: "Tumor na cabeça:".Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não".
A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando
enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção
urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede,
deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los,
desidratam se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o
organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial,
aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma
e até morte.
Insisto: não é brincadeira.
Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.
Na fase adulta, para 60%.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água.
Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água,
pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles
que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme". Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.
Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de
falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas.
Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam
movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão:idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva
hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu
corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de
grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.
Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar
muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se
mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é para os familiares:
ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é
vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando
líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.
Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas
e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Texto enviado por Geraldo Venâncio, obrigada pela colaboração.
Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:
"Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?"
Alguns arriscam: "Tumor na cabeça:".Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não".
A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando
enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção
urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede,
deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los,
desidratam se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o
organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial,
aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma
e até morte.
Insisto: não é brincadeira.
Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água.
Na adolescência, isso cai para 70%.
Na fase adulta, para 60%.
Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água.
Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água,
pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles
que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme". Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.
Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de
falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas.
Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam
movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão:idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva
hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu
corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de
grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.
Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar
muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se
mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!
Meu segundo alerta é para os familiares:
ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é
vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando
líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.
Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas
e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
terça-feira, 17 de março de 2009
Pensamento do dia para o mês da mulher
Nos dias de hoje, a mulher é uma força, mas que esta força seja consciente e equilibrada. Como força, seja leal e cúmplice. Como força, seja humana e lúcida. Como força, seja competente e amiga. Como força, seja mãe e filha. Como força, seja amante, esposa e namorada. Como força, seja mulher...
Luz e Paz,
Marilda Jorge
Luz e Paz,
Marilda Jorge
segunda-feira, 16 de março de 2009
Depender é morrer!
Texto enviado por Geraldo Venâncio para o mês da mulher, obrigada pela colaboração.
Tem uma série de coisas que a gente deseja na vida: uma profissão que nos realize, uma intensa vida afetiva, viagens, amigos, descobertas.
Mas se eu tivesse que resumir em uma única palavra o que considero a mais importante
conquista, esta palavra seria: Independência!
No dia 7 de setembro comemora-se a independência do Brasil. No entanto, prefiro comemorar a minha, a sua, a nossa. Não há quem não sonhe em trabalhar por conta própria, ser patrão de si mesmo. Os que conseguem não trocam por nada. Como conseguir isso?
Dominando um ofício, indo além do que os outros aprenderam, fazendo as coisas do seu próprio jeito, arriscando. E mais difícil ainda é ser independente no amor.
Paixão não entra nessa conversa. Quando estamos apaixonados somos todos dependentes de telefonemas, de e-mails, de declarações, de presença constante.
Já o amor, que é um estágio posterior, mais sereno e seguro que a paixão, permite o desenvolvimento da independência. Você não precisa estar em todos os lugares que o seu amor está, você não precisa concordar com tudo o que ele pensa, você não precisa abdicar dos seus projetos, você se sustenta, você conta, você existe.
Tem gente que abre mão disso por puro comodismo. Prefere ser uma sombra, um sparing.
Defende-se dizendo que não tem outro jeito. Mentira. É uma escolha.
Ir sozinha ao cinema, pagar as dívidas, viajar, dirigir...
Não afligir-se (tanto) com a opinião alheia. Saber cozinhar pra si mesma, entreter-se com
hábitos solitários, como a leitura, pegar um táxi, resolver os próprios problemas, tomar decisões com confiança...
Não "precisar" dos outros, e sim contar com os outros para aquilo em que eles são insubstituíveis: companhia, sexo, risadas, amizade, conforto.
Se você ainda não atingiu este estágio, suba num cavalo imaginário e dê seu grito do Ipiranga. Ficar amarrada à vida alheia faz você viver menos a sua.
Nada de fazer-se de desentendida só para não se incomodar. Incomode-se.
Dependência é morte.
Tem uma série de coisas que a gente deseja na vida: uma profissão que nos realize, uma intensa vida afetiva, viagens, amigos, descobertas.
Mas se eu tivesse que resumir em uma única palavra o que considero a mais importante
conquista, esta palavra seria: Independência!
No dia 7 de setembro comemora-se a independência do Brasil. No entanto, prefiro comemorar a minha, a sua, a nossa. Não há quem não sonhe em trabalhar por conta própria, ser patrão de si mesmo. Os que conseguem não trocam por nada. Como conseguir isso?
Dominando um ofício, indo além do que os outros aprenderam, fazendo as coisas do seu próprio jeito, arriscando. E mais difícil ainda é ser independente no amor.
Paixão não entra nessa conversa. Quando estamos apaixonados somos todos dependentes de telefonemas, de e-mails, de declarações, de presença constante.
Já o amor, que é um estágio posterior, mais sereno e seguro que a paixão, permite o desenvolvimento da independência. Você não precisa estar em todos os lugares que o seu amor está, você não precisa concordar com tudo o que ele pensa, você não precisa abdicar dos seus projetos, você se sustenta, você conta, você existe.
Tem gente que abre mão disso por puro comodismo. Prefere ser uma sombra, um sparing.
Defende-se dizendo que não tem outro jeito. Mentira. É uma escolha.
Ir sozinha ao cinema, pagar as dívidas, viajar, dirigir...
Não afligir-se (tanto) com a opinião alheia. Saber cozinhar pra si mesma, entreter-se com
hábitos solitários, como a leitura, pegar um táxi, resolver os próprios problemas, tomar decisões com confiança...
Não "precisar" dos outros, e sim contar com os outros para aquilo em que eles são insubstituíveis: companhia, sexo, risadas, amizade, conforto.
Se você ainda não atingiu este estágio, suba num cavalo imaginário e dê seu grito do Ipiranga. Ficar amarrada à vida alheia faz você viver menos a sua.
Nada de fazer-se de desentendida só para não se incomodar. Incomode-se.
Dependência é morte.
domingo, 15 de março de 2009
Aprendam a chamar a polícia!
Texto enviado por Ramiro Ros, obrigada pela colaboração.
"Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém
andando sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de
fora até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas
nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar
um ladrão ali, espiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da
casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por
perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:
- Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa
mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro de escopeta calibre 12,
que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um
estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da
polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma
dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de
assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do
Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
Eu respondi:
- Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível".
"Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém
andando sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de
fora até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas
nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar
um ladrão ali, espiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da
casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por
perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:
- Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa
mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro de escopeta calibre 12,
que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um
estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da
polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma
dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de
assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do
Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
Eu respondi:
- Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível".
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