Neste ano que tantas coisas estão acontecendo no mundo e a Mãe Natureza está limpando miasmas de todos os lados, não precisamos de tanta enganação... tapar o sol com uma peneira é algo terrível no momento atual!!!
Pessoas inteligentes e antenadas, na verdade, não desejam "Pão e Circo"! Elas desejam ajudar sim, mas a quem precisa de verdade de ajuda...
O ano de 2011 é um ano decisivo, onde a atenção deverá estar voltada para transformação interior com amor e a compaixão. Isso deverá estar presente entre todas as pessoas, mas não estamos vivendo a época dos circos romanos, onde o engambelo e a ilusão turvava a nossa vista.
O mundo do Reino Unido está obsoleto e vemos uma fragilidade incrível neste processo! Achei ótimo este texto abaixo do Arnaldo Bloch e repasso para vocês.
Cada um enxergue como quiser...
Luz e Paz,
Marilda Jorge
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Bodas em Windsor: e eu, e o judaísmo, com isso?
Compreendo que o casamento na Casa de Windsor movimente o mundo e encha de dinheiro os cofres do Reino Unido. Mas não consigo abrir mão de meu absoluto desinteresse pelo assunto. Um desinteresse que resvala no desprezo (uns dirão despeito, mas juro que não). Jamais nutri qualquer simpatia especial por Diana ou por Charles (por Camila PB até me interesso, já que se trata de figura autêntica, desestabilizadora das verdades definitivas da monarquia que, ano a ano, revelam-se cada vez mais turvas e, paradoxalmente, vazias).
Não chorei a morte de Diana. Jamais as lágrimas estiveram tão longe de se precipitar a meus olhos. Na verdade, fiquei com os olhos tão secos que tive que pingar colírio. Morreu, morreu, diria um tio meu. Chorei, sim, a morte de John Lennon. Por sinal, ele devolveu condecoração da Rainha da Inglaterra, em nome da paz.
Como qualquer ex-potência colonizadora, o país de que tanto gostamos quando o visitamos maltratou e subjugou povos distantes com grande crueldade e sempre sob a bênção da Rainha. Dane-se a Rainha. O que isso tem a ver com judaísmo? Não sei. Olho para o povo inglês e sinto pena de toda essa reverência sem conteúdo, calcada em algo que é só tradição. E olha que de trad ição nós, judeus, estamos até o pescoço, mas é tão caótico o arcabouço das nossas, que sempre se pode fazer um mix ideal para cada personalidade ou caráter.
Respondam os que me lerem, e me digam se fujo demais ao contexto desta querida e democrática Rua Judaica (para me publicar, tem que ser bem democrática mesmo). O fato é que, semeado por esse friozinho que vem da janela trazendo-me alguma paz de espírito reforço minha determinação de querer que o príncipe e a princesa em bodas fiquem bem longe das minhas vistas, para que o outono no Rio seja mais gostoso. Isso é, ainda que de uma maneira bastante heterodoxa, uma maneira de dizer, e cultivar,
Shalom.