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sábado, 2 de abril de 2011

Vivendo as Várias Fases da Vida - Parte 4

Após os quarenta anos, algumas pessoas passam a ter sérios desequilíbrios, principalmente hormonais, que nenhum médico consegue diagnosticar ou solucionar. Medo do futuro, medo pela família, medo da violência etc e tal...

São as famosas travas do tempo, que hoje chamamos de síndromes.
Olha-se no espelho e o rosto mudou. Sentem as mais variadas emoções em todos os pontos, como a depressão, dores pelo corpo, angustia, vontade de sair correndo pelo mundo e não entendemos tanto stress... tudo isso são os terríveis medos de envelhecer.
Olhamos para os nossos pais, familiares, amigos ou até companheiros de trabalho de outra forma. Às vezes nos consideramos superiores, outras, bem inferiores pois achamos que a nossa juventude esta escorrendo pelo ralo.

O que não sabemos ou fazemos questão de não entender, é que a juventude não está no corpo ou na idade cronológica. Ela está na nossa mente e somente nela. A mente nos ajuda até a comandar a dor e o desamor, e isso não é ser estóico e sim, ser inteligente. As travas nos são impostas por uma sociedade mal informada e que exige muito de nós.

Corpos perfeitos, alto consumo de todas as coisas, pois vivemos num mundo onde tudo é descartável. Tudo isso custa muito caro para nós e para nossa vida.
Temos que aprender que não somos encanamentos que passam pela vida em brancas nuvens e sim seres humanos que devem buscar lógica e bom senso no que fazemos.
A maioria nesta fase está cansada, repleta de responsabilidade e gostaria de fugir do seu mundo, do seu trabalho, do seu relacionamento e de tudo o que está vivenciando.
Descobrir que tudo passa é a chave da porta da cadeia. Passa o bem e passa o mal. O que hoje está enjoando, amanhã poderá ser o contrário e vice-versa.
Se estivermos sentindo tantas emoções diferentes como a raiva e o desamor, o que fazer para termos uma auto-estima elevada?

Onde estão os cuidados com o nosso templo que é o nosso corpo?

Está na hora de perguntar o porque das pessoas que encontramos todos os dias, aquelas que nos irritam e outras que nos dão muito prazer. E é neste momento, que devemos colocar o orgulho de lado e entender o processo que se vive. A vida é um eterno aprendizado e os que nos rodeiam podem ser professores ou alunos nossos. Só depende de nós esta transformação, atitudes coerentes quebram travas e abrem caminhos.
Uma grande pergunta pode nos ajudar nesta fase: Será que estou fazendo para o meu semelhante o que desejo para mim?
Procure saber principalmente, com os mais achegados e depois vá se estendo até os mais afastados.
Se após uma análise meticulosa, notarmos sinceridade em nossas atitudes e a resposta vier sem angustias ou culpas, estaremos no caminho certo. Senão, será melhor rever nossas ações e atitudes.
Para a maioria das pessoas é um perigo demonstrar emoções como amor, cumplicidade, amizade e sinceridade. E é dos quarenta anos em diante, que passamos por um divisor de águas onde tudo poderá mudar para melhor ou piorar de vez, só depende de nós...
Que tal pensarmos nisto com carinho?
Garanto que esta fase será bastante interessante e produtiva.
Continua...

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