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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Os Ensinamentos de Buddha

Ser um Buddha é alcançar o estado de «Iluminação». Siddharta Gautama conseguiu a iluminação naquela noite gloriosa, após vencer Mara. Ele direcionou a mente à destruição completa dos 4 venenos, emancipando-se totalmente do veneno da concupiscência, do veneno do amor à existência (o apego), do veneno da falsa opinião (engano, superstição) e do veneno da ignorância (ignorância das nobres verdades).

O processo de Gautama antes de chegar à Iluminação já conhecemos: renúncia às comodidades, que tanto naquele tempo como agora nos mantém atados e adormecidos, funcionando sempre como autômatos, indo do prazer à dor, do gozo ao sofrimento, do berço à tumba, da morte ao retorno à vida, sem nunca sair da tediosa roda de nascimentos e mortes, da roda do Samsara. Ele se propôs sair da roda do Samsara e também ensinar os demais seres como sair dela. Descobriu que o que nos prende aqui, a esta vida, são os desejos produzidos pelos múltiplos agregados que todos levamos em nosso interior. Só eliminando esses agregados poderemos ter acesso à dita de um coração tranqüilo.

«Chegar à compreensão de ditos agregados é indispensável para a iluminação de nossa psique».

A psique é a parte anímica do nosso corpo físico na qual vão acumulando-se pouco a pouco os nossos desejos, conformando entidades estranhas que, como maus filhos, demandam continuamente alimentos para seguir subsistindo, incitando-nos assim a cometer as mesmas ações negativas que num primeiro momento realizamos.

Buddha viu como repetimos os mesmos atos durante vidas e vidas, mantendo-nos encarcerados pelas nossas próprias criações egóicas, sem poder experimentar a verdadeira felicidade do Ser, que é o estado próprio de um homem que se uniu com o seu Buddha íntimo.

Sabemos também que para despertar há que manter-se no meio.

Nem prazer nem dor, nem em uma grande alegria nem em uma grande tristeza... Sempre no equilíbrio. Isso, pouco a pouco nos conforma uma mente sã e harmoniosa, capaz de compreender toda sombra egóica até no último rincão escuro de nossa mente.

Buddha sempre dizia: «Busca a iluminação e o resto te será dado por acréscimo».

Como vimos, o maior inimigo da Iluminação é o Eu... O Eu é o nó fatal no fluir da existência, da vida livre em seu movimento.

Uma vez dissolvido o Eu ou os agregados psicológicos, como são chamados pelos Tibetanos, será possível viver de instante em instante e experimentar o Real.

Para o Budismo é essencial algo que é o que se denomina as Quatro Nobres Verdades. 

Continua...

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