O corpo fala quando a gente se cala
Texto enviado por Joemir Rosa,obrigada pela colaboração.
(Bernadete Moreira Lambertucci)
Para a maioria das pessoas, dizer o que sente, o que quer, o que deseja é tarefa quase impossível. Elas são incapazes de “enfrentar” o medo, o complexo, a angústia e a timidez.
Não reclamam, não exigem.
Aceitam as exigências dos outros, agüentam humilhações, tornam-se submissas.
Conformam-se, aparentemente, com a vida que têm: com a falta de compreensão, de carinho, com exigências exorbitantes, com o papel insignificante que exercem, com o lugar mesquinho que ocupam no coração dos outros.
Já que elas não conseguem falar, o seu corpo fala por elas, através de doenças. Só que a fala do corpo não é como a linguagem, direta e clara. A fala do corpo é indireta e obscura. Ela só consegue dizer que muita coisa está ruim. Ela só consegue dizer: eu existo e estou sofrendo.
Mas na maior parte das vezes, a família e os amigos só conseguem enxergar a doença. Aconselham a pessoa a procurar o médico, fazer tratamentos necessários; sem perceber que aquela doença é apenas um grito de outro sofrimento. E esse sofrimento os médicos e os remédios nem sempre curam.
Muitas vezes a pessoa entra num processo de doenças que se sucedem. Melhora numa coisa, aparece outra. Isso porque ela está usando o próprio corpo para falar daquele outro sofrimento mais íntimo, mais nebuloso, mais persistente e doloroso; que é o sofrimento do desprezo, da solidão, de não ser amado.
É preciso aprender a ter coragem de dizer do que se gosta e do que não se gosta; do que se admite e do que não se admite que façam consigo; de como se quer ser tratado e respeitado, porque somente essa coragem será o antídoto contra os males físicos, que poderão se arrastar por toda a sua vida.
“Perceber sua postura perante a vida é olhar o que se passa dentro de si mesmo: assumir seus próprios sentimentos – medo, tristeza, insegurança. Isso exige bastante coragem. A coragem é um desafio contra a estagnação, é um estresse positivo que eleva a sua confiança, a sua auto-estima.”
Um modo de vida com pensamentos positivos é essencial para uma boa saúde física e mental.
Aprenda a ser feliz!
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