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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Reversão do Campo Magnético e Inversão dos Polos da Terra - Parte 3

Em março de 2010, o Space Weather (Clima Espacial) da NASA nos disse duas coisas. O primeiro é que o campo magnético da Terra já esta quase a zero em sua força total, quebrado em centenas de pequenos campos acoplados. O sol no momento esta relativamente calmo na emissão de flares de acordo com o que é observado pela atividade solar na terra. Estas zonas magnéticas estão mudando continuamente e há um presságio de mudança. Parece que o campo geomagnético estará globalmente neutro em torno de 2012/2013.

O campo eletromagnético do planeta é responsável pelas condições favoráveis da existência de vida em abundancia na superfície planetária. Qualquer alteração de intensidade e/ou colapso momentâneo causará um enorme impacto em toda a nossa civilização.

Exatamente agora, a Terra está aberta à penetração de radiação ionizante de todas as fontes, mas o clima solar local e o cósmico esta relativamente calmo. Mas isso não vai continuar assim e é difícil saber com antecedência quando um evento de radiação virá dos cosmos em geral. Com o sol, podemos ter um ou dois dias de antecedência a respeito de um evento de emissão de nuvem carregada de prótons, mas não para os raios gama, uma vez que vai bater momento em que vemos sinais como uma ejeção de massa coronal. Onde os campos magnéticos caóticos estão no seu ponto mais fraco, é exatamente por onde as auroras polares vai mostrar e alertar-nos de que se aproxima radiação. A radiação ionizante significa um aumento de orientação na mudança evolutiva e doenças relacionadas com a mesma.

Um sinal dos tempos é o aumento na atividade sísmica, inclusive em regiões que são considerados geologicamente estaveis e não sujeitas a terremotos.

A Magnetosfera da Terra é o que gera os pólos magnéticos do planeta. Ele também nos protege da radiação de fora do nosso sistema solar. Envelopa a Terra e se estende para fora da atmosfera. É por isso que as missões para a Lua e outros planetas são prejudicadas pela radiação, mas as missões em órbita sofrem menos.

Os cientistas sabem que a inversão dos polos já aconteceu muitas vezes no passado. A orientação da direção dos grãos magnéticos que permeiam sucessivamente a crosta da Terra, particularmente do fundo do mar são a peça principal da comprovação desse fato. Quando a rocha é nova e foi derretida os grãos magnéticos são livres para se alinharem com o campo magnético vigente. Na medida que a rocha esfria, os grãos estão congelados no tempo. Como o fundo do mar se expande para fora (no Atlântico), é regularmente listrado com as rochas orientados em direções diferentes. Isso indica que os pólos magnéticos já se inverteram muitas vezes ao longo da história da Terra.


Continua...

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