Texto enviado pelo Dr. Fabio Salgado Mangolini, obrigada pela colaboração.
A homeopatia foi desenvolvida há cerca de 200 anos pelo médico alemão Samuel Hahnemann que, insatisfeito com a terapêutica agressiva da medicina convencional de sua época buscou um novo método de tratamento com menos efeitos colaterais, e que fosse mais suave e duradouro. Pela filosofia homeopática todas as doenças têm seu início em uma alteração da vitalidade que possuímos.
Ao paciente em tratamento homeopático é prescrito o medicamento mais indicado, sempre individualizado de acordo com as peculiaridades de cada um. Ou seja, sendo cada organismo diferente dos outros, duas pessoas com a mesma queixa (rinite, por exemplo) provavelmente serão tratados com medicamentos diferentes, cada uma com o mais indicado às suas características próprias. Como essa alteração está presente no organismo inteiro, todos os sintomas são importantes para determinar qual o medicamento para cada paciente e não apenas os de uma doença isolada – uma vez que o organismo todo sofre com o fígado doente e não apenas aquele órgão.
Os medicamentos homeopáticos são produzidos a partir de um dos três reinos (animal, vegetal ou mineral) e possuem um método singular de preparo – Dinamização – através do qual é diminuída a toxicidade das substâncias (tornando possível o uso de substâncias que seriam nocivas) e potencializado o poder medicamentoso existente nelas. São dispensados aos pacientes na forma de glóbulos ou líquido, e sua potência também é ajustada à sensibilidade de cada paciente no decorrer do tratamento. Os efeitos são percebidos logo no início do tratamento.
O tratamento homeopático pode ser iniciado na fase aguda ou crônica de qualquer doença, inclusive associado ao tratamento convencional (alopático), que pode ser retirado gradativamente conforme não seja mais necessário e isento de riscos para o paciente – caso contrário é mantido. Pacientes em vigência de tratamento psicoterápico costumam se beneficiar dessa associação.
Assim sendo, ao restabelecer a alteração da energia vital, a homeopatia cuida da saúde de forma integral (física e emocional) e também age preventivamente ao perceber, pelos sintomas, o começo de um distúrbio antes da doença se instalar completamente – quando a pessoa não se sente bem, mas nada é comprovado nos exames complementares realizados).
Orientações para o Tratamento Homeopático
1. Medicamento homeopático:
Deve ser guardado em local fresco, de preferência longe de fonte de ondas eletromagnéticas. A exposição a calor excessivo inativa completamente o medicamento contido no frasco.
2. Sintomas:
Observar atentamente se há mudanças (melhora ou piora) nos sintomas já existentes, assim como sua duração. Observar se há aparecimento de sintomas novos, nunca antes percebidos. De preferência anotar essas observações em um “caderno de auto-observação” de bolso, descrevendo o mais detalhadamente o sintoma e o que desencadeou.
3. Intercorrências:
No caso de qualquer intercorrência, relacionada ou não ao motivo que o levou à consulta, entrar em contato com seu médico o quanto antes para saber qual conduta a ser tomada. Dependendo da gravidade, caso seu médico não possa ser localizado procure atendimento em pronto-socorro, pois o importante nesse momento é que o paciente seja tratado, seja com homeopatia ou alopatia.
4. Evitar:
Produtos que contenham cânfora (Vick®, Gelol®, Minancora®, alguns talcos para calçados, entre outros) pois, em pessoas sensíveis a essa substância, podem interferir com o tratamento homeopático. Caso aconteça não esqueça de relatar ao seu médico.
Para saber mais: www.mangolini-hmp.med.br
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