Texto enviado por Maria José Queiroz de Cordeiro, obrigada pela colaboração.
O ano passado, a Secretária de Educação do Estado de São Paulo realmente tentou melhorar o nível dos professores do ensino fundamental e médio da rede pública (tentar já é alguma coisa), foi instituído um exame de classificação para os professores que não sendo efetivos (sem concurso), tem aulas atribuídas por que não existem numero suficiente de professores concursados para atender a total demanda.
O exame era baseado em conhecimentos específico do programa que deverá ser ministrado neste ano. Para que os professores que durante anos ministraram aulas não fossem prejudicados o total de pontos adquiridos seria somado ao resultado da prova... Até ai nada mais justo. Bela iniciativa da Secretaria de Educação. Deste modo seriam os professores classificados por sua capacidade...
Mas é claro que isso incomodou os incompetentes que se sentiram prejudicados e impetraram mandato na justiça (e ganharam); afinal como que alguém com mais capacidade do que eles poderia ter aulas atribuídas antes deles?
Viva a bandalheira! Viva a ignorância! Viva a falta de escrúpulos! Os filhos das classes abonadas saem para estudar fora do nosso país e nossos filhos? Bem esses não importam...
Sou, arquiteta, e pela resolução 2 fiz o curso (notem, eu fiz, não comprei o diploma) para tornar-me também professora de Educação Artística, ministro aulas por amor (afinal não pode ser pelo salário), acredito que um país só pode crescer e melhorar se seu povo for educado. Faço minha parte, prestei o exame, das 25 questões, acertei apenas 22, senti-me frustrada. Passei as “férias” estudando, afinal acredito que meus alunos precisam que eu saiba mais.... 3 questões erradas é inconcebível, para alguém que acredita que pode ensinar...(infelizmente, vi gente festejando, pois havia acertado 8 questões...Um horror!),
Por uma educação de qualidade para todos....
Senhores juizes como podem dar ganho de causa para alguém que recorre para que pessoas menos capazes ministrem aulas para nossos jovens?
Silvana França, 56 anos, professora de educação artística e arquiteta.
2 comentários:
Marilda, obrigada por haver divulgado meu texto, fiquei bastante indignada com a situação a que os professores do Estado de S.P. foram submetidos, não citei nomes, mas foi uma "obra" da APEOESP, que teoricamente existe para nos defender...
Beijos, Silvana.
Olá Silvana!
Você está certa de ficar indignada com tal situação e parabéns pelo texto.
Leia o que virá amanhã dia 15. É outro assunto que todos estão revoltados.
Beijos e muita Luz e Paz!
Postar um comentário