Texto enviado por Celeste Lisboa, obrigada pela colaboração.
Por Paulo Roberto Gaefke
Se tudo te angustia,
examina a própria vida,
a fruta que amadureceu, caiu ao chão, apodreceu,
e ainda assim será aproveitada como alimento,
em tudo, nada se perdeu.
Ainda gera sementes para novas árvores,
adubo para a terra, vida que se revela.
Se nada te consola,
examina a dor alheia, observa...
Tamanha dificuldade, e o menino sem pernas, caminha,
a menina sem braços ainda pinta,
o senhor sem a visão, guia outro irmão.
Se a esperança fugiu,
se a dor te consome,
lembre-se de Jesus, que foi acusado,
condenado sem nada dever.
Foi açoitado,
com o corpo dilacerado, carregou seu caixão,
um madeiro pesado, sem nenhuma compaixão.
Pregado como se fosse restos de carne,
ainda olhou para os lados,
anunciou a boa nova para os ladrões,
e num último gesto sublime, não amaldiçoou,
simplesmente perdoou.
E se ainda assim,
acreditar que a sua dor é muito maior,
eu te compreendo, e te deixo um lenço.
Não, não é para chorar!
É para acenar para dor,
dar adeus a lamentação,
pois na sua casa, na sua vida,
chegou a Plenitude, a libertação.
Pois Deus, em poucos minutos, tudo pode mudar,
é só querer e acreditar,
é só levantar e dar o primeiro passo.
A vida continua logo ali,
naquela curva suave,
onde encontramos a Rua esperança,
esquina com a Rua Perseverança,
paralela com a Avenida da felicidade.
É tempo de crescer e ser feliz.
Vem!
Eu acredito em você
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