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sábado, 14 de maio de 2011

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Texto enviado por Renée Gribov, obrigada pela colaboração.

Anteriormente escrevi que esse é um período difícil – as sete semanas após o Pêssach. Durante as três últimas semanas, temos sido desafiados por julgamento, discórdia e disputa. É óbvio que temos trabalho a ser feito.

Semana passada, começou o mês de Touro. E agora vamos começar a sentir um senso ilusório de alívio, que não poderia chegar num momento pior. Aqueles nascidos no mês de Touro (ou que sejam próximos a algum taurino), sabem como eles podem ser legais. Amigos dedicados, funcionários que trabalham duro, parceiros leais, eles geralmente estão rodeados de coisas belas e tranqüilas. Mas nesse pacote agradável se esconde uma das cortinas mais grossas que oculta a Luz – não só dos taurinos, como também de todos nós.

Chama-se complacência. Complacência é quando olhamos para trás e apreciamos o quanto mudamos. É claro que é importante enxergar os resultados, avaliar se o que estamos fazendo está ou não funcionando. A armadilha é que, uma vez que tenhamos escalado uma montanha íngreme, nossa tendência é sentar e desfrutar a paisagem. Embora desfrutar a paisagem seja agradável, quanto mais tempo ficamos sentados, mais difícil é recuperar o ânimo para seguir adiante na escalada.

Muitas pessoas que estão no caminho espiritual se defrontam eventualmente com a falsa percepção de que o trabalho que estão fazendo é suficiente. Suficiente para mantê-los protegidos, seguros e iluminados. Mas cada realização espiritual só ocorre para nos projetar para o próximo nível. Crescer espiritualmente é como subir pela escada rolante de descida; se não estivermos nos movimentando constantemente para frente, escorregamos para baixo.

Nesse mês em particular, parece que a Luz está sempre acesa. Por causa dessa ilusão, a maioria de nós vai passar o tempo andando para trás, e só acordará para esse fato daqui a aproximadamente quatro semanas, quando se iniciar o mês de Gêmeos.

Shavuot, que ocorre no mês de Gêmeos, é quando a Luz VERDADEIRA se acende. E se não estivermos atentos ao nosso trabalho espiritual, corremos o risco de ir parar no porão espiritual, cercados por caixas e caixas de velhos hábitos e enredados nas teias de aranha dos padrões negativos.

Então, qual o antídoto?

Observo as áreas da minha vida onde me sinto pleno. E lá, sob o disfarce da perfeição espiritual, sob o sentimento de que “tudo está OK”, se esconde o ego.

Quando conseguimos localizar essas ciladas da complacência – e as convertemos em passos proativos no sentido da autotransformação – o crescimento que podemos alcançar é tremendo.

Lembrem-se, esses são os dias de pequenez, e um grama de esforço durante essas sete semanas equivale a 100 gramas de crescimento durante qualquer outra época do ano.

Assim, essa semana, procure pela escuridão. Quando você se pegar cruzando os pés sobre a mesa e dizendo “Sim, eu fiz isso”, pare e procure onde seu lixo está se escondendo.

Fale com seu professor (a) e peça para ele (a) lhe mostrar onde você precisa mudar, onde você pode se esforçar com mais afinco.

Tudo de bom,

Yehuda

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