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segunda-feira, 7 de março de 2011

Balada: como evitar e tratar a ressaca

Texto enviado por Joemir Rosa, obrigada pela colaboração.

Sessão Saúde e Prevenção

No primeiro momento, o consumo do álcool promove euforia e animação, que logo se transforma em dores de cabeça, enjôo e outras coisinhas mais. Meteu o pé na jaca? Saiba como se livrar do mal-estar

Ao ser ingerido, o álcool vai direto para fígado onde é metabolizado, de lá passa pela corrente sanguínea, e por fim, chega ao cérebro. O álcool estimula a produção de algumas substâncias que geram desconforto. Os sintomas podem aparecer algum tempo depois do último gole ou no outro dia. “As bebidas alcoólicas provocam muita secreção gástrica e irritação no fígado, daí aquela queimação terrível e as náuseas. Além do mais, ocorre um tipo de inchamento na cabeça, o que produz dores terríveis”, explica o professor Sergio Domingues, especialista em clínica geral.

“Minha cabeça vai estourar”

Esta é a frase clássica do baladeiro que meteu o pé na jaca. Antes de correr para o seu armarinho de remédios e tomar qualquer coisa, atente para as recomendações médicas.
“Existem alguns medicamentos para enxaqueca que podem piorar ainda mais o mal-estar da ressaca. Esses medicamentos irritam o estômago e o fígado. O ideal é tratar a dor de cabeça sem esquecer de proteger o aparelho gástrico”.

Canja de galinha e cama

A vovó é sábia, nada melhor do que repouso e alimentação leve para repor as energias. A ressaca aumenta a sensibilidade à luz, por isso, aproveite para curtir a sua cama. Com relação à alimentação, prefira comidas leves e de fácil digestão. Afinal, seu organismo já trabalhou demais para processar o álcool.

Água, água, água mineral

O álcool é diurético e provoca desidratação. A falta de água no corpo agrava os sintomas da ressaca, “o importante é beber muita água no dia seguinte da bebedeira”, explica o doutor Sérgio. Água de coco, refrigerante ou chá? Não importa. O que vale é jogar H2O pra dentro do corpo.

Verdade ou Lenda?

- Azeite com pão segura o álcool
Segundo o doutor Sergio, comer pão molhado no azeite, assim como um couvert, faz com que o corpo resista melhor aos efeitos do álcool. Ocorre que o azeite e o pão contêm bastante gordura, e o corpo precisa dela para trabalhar o álcool. Mas o segredo não está propriamente no pão ou no azeite. “O certo é que uma pessoa bem alimentada tem o organismo mais forte”, afirma.

Um antes e um depois

Ainda não inventaram um remédio que evite a ressaca. O que existem são medicamentos que diminuem o mal-estar. Eles trabalham o aparelho digestivo e têm efeito analgésico. “Esses remédios preventivos até ajudam, assim como a vitamina B-6, mas isso depende muito do organismo”, explica o médico.

Ressaca se rebate com mais álcool

O truque é velho conhecido por quem gosta de enfiar o pé na jaca com freqüência. “Biologicamente até pode conferir um bem estar momentâneo. Só que uma hora o nível de álcool vai ter que baixar e aí não tem jeito, você vai ter que encarar a ressaca”, explica Sergio Domingues, “além do mais, esse hábito pode conduzir ao alcoolismo”.

Chupa uma bala que melhora

O álcool diminui a taxa de açúcar no sangue. A glicose faz com que essa taxa se normalize e acelere a queima do álcool, facilitando a recuperação. Comer doces aumenta a taxa de glicose no sangue. Porém, a quantidade de glicose existente numa bala é insignificante nestes casos.

Durante a balada

Para não se dar mal da próxima vez, siga algumas dicas básicas:

1) - Coma: geralmente as pessoas perambulam pelas festas com um copo na mão. Mas comer, que é bom, nada. O doutor Sérgio explica que beber e não comer é errado, já que o corpo precisa de energia para limpar o álcool do organismo. “Se a pessoa não come, o fígado não terá energia para trabalhar aquela ingestão”, diz.

2) - Hidrate-se: legal mesmo é alternar o álcool com muita água ou refrigerante durante a balada, de forma que ocorra equilíbrio de água e a glicose no organismo. A água é um santo remédio anti-ressaca, além de diluir o álcool, ela dá uma forcinha para os rins e fígado.

3) - Perceba os seus limites: as pessoas possuem resistência diferente ao álcool, algumas são muito sensíveis, enquanto outras agüentam melhor. Não queira acompanhar um “bom de copo”, certamente você passará mal e ele aproveitará toda a festa.

Quando o caso é mais sério

Quando o negócio estiver feio, não pense duas vezes, procure um pronto-socorro. A injeção de glicose, prática comuns nos pronto-socorros, normaliza a taxa de glicose e acelera a queima do álcool, facilitando a recuperação.

Se liga!

O doutor Sérgio explica que o consumo crônico ou excessivo de álcool pode causar uma série de danos ao fígado, inclusive a hepatite alcoólica. "Os sintomas são parecidos com a ressaca, convém tomar cuidado", alerta.

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