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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Como ensino meus filhos sobre as DSTs?

Como ensino meus filhos sobre as DSTs? Pergunta comum de muitos pais preocupados com a incidência de DSTs, nos jovens de hoje.

DSTs - As doenças sexualmente transmissíveis em adolescentes estão se proliferando em todos os cantos do mundo e ai vai um aviso aos pais: busquem conscientizar os filhos do dever e da sabedoria em usar preservativo e procurar saber como fazer e com quem.
Segue uma pesquisa deste perigo nos dias de hoje, onde a vida sexual começa mais cedo e a troca de parceiros é constante.

DA REPORTAGEM LOCAL- Fonte: Folha de S.Paulo
Apenas dois anos após o início da vida sexual, metade das adolescentes tem pelo menos uma entre três doenças sexualmente transmissíveis. A conclusão é de um estudo da Universidade de Indiana, nos EUA, publicado na edição de dezembro do "ArcHives of Pediatrics and Adolescent Medicine".

Segundo o artigo, trata-se do primeiro estudo que traz dados sobre o contágio por DSTS logo após o início da vida sexual.

Os pesquisadores acompanharam 386 meninas entre 14 e 17 anos durante oito anos e avaliaram periodicamente a presença dos micro-organismos causadores de clamídia, gonorreia e tricomoníase.

A pesquisa também concluiu que 25% delas tinham sido contaminadas com 15 anos, em média, e que a doença mais frequente foi a clamídia.

As infecções de repetição também foram comuns. Após quatro ou seis meses de tratamento, 25% eram reinfectadas.

"Isso é muito comum e sinaliza troca de parceiro e falta do uso de preservativo", explica a ginecologista Denise Coimbra, do Grupo de Reprodução Humana da Universidade Federal de São Paulo. Segundo ela, a mesma situação é observada no Brasil.

E agora segue as doenças mais comuns nos dias de hoje:
Embora haja muitas doenças sexualmente transmissíveis, as onze mais comuns podem ser divididas em duas categorias pela forma primária de transmissão. As primeiras sete, clamídia, inflamação da pélvis, HIV/AIDS, gonorréia, hepatite B e sífilis, são geralmente transmitidas pelo contato dos fluídos do corpo de uma pessoa infectada, como o sêmen, muco ou sangue, com as membranas mucosas do colo ou uretra, ou com ferimentos. Contatos casuais como o aperto de mãos são considerados seguros. As outras quatro, verrugas genitais, herpes simples, molusco contagioso e cancróide são transmitidos ao tocar as lesões ou uma pessoa infectada. Algumas doenças, como a sífilis e o HIV, podem ser transmitidas da mãe para o feto.

Não há como saber se a pessoa está infectada por uma DST apenas por sua aparência, já que raramente há indícios externos, mesmo nas partes mais íntimas. Muitas vezes, quando uma lesão genital, dor pélvica ou excreção do pênis é notada, já é muito tarde. A enfermidade já foi transmitida, e possivelmente retransmitida várias vezes.

Portanto, como uma pessoa pode saber se foi contaminada por uma DST? Quais são sinais e sintomas? Infelizmente, na maioria dos casos, como mencionado antes, pode não haver indícios físicos imediatos. A seguir encontram-se alguns indícios e sintomas associados com a maioria das DSTs mais comuns.
Clamídia e gonorréia. Os sintomas dessas duas enfermidades são muito parecidos em sua apresentação. Nas mulheres, dor durante a relação sexual ou ao urinar, normalmente excesso de menstruação ou períodos irregulares, secreção incomum, ou dor na pélvis. Os homens percebem dor ao urinar, dor nos testículos ou corrimento uretral purulento do pênis.

Herpes simples. Procure bolhas cheias de fluído no tecido genital que logo se rompem, deixando úlceras superficiais. Essa pode ser uma condição muito dolorosa. As lesões voltam ao normal espontaneamente em 12 dias, mas tendem a voltar.

Condiloma acuminado (Verrugas Genitais). Notada por lesões achatadas ou volumosas na pele que coça.

Molusco contagioso. Os sintomas incluem lesões pequenas, lustrosas, arredondadas, salientes, contendo material esbranquiçado, e em todas as partes do corpo. A preocupação principal com essa condição é que as lesões podem ser infectadas por bactérias.

Cancro mole. Úlceras grandes e dolorosas na pele genital pode ser um indício dessa enfermidade.

Hepatite B. Fatiga, icterícia, dores no corpo e aumento do fígado são alguns dos sinais de advertência da ocorrência de hepatite B.

Enfermidade inflamatória da pélvis. Febre e tremores, dor abdominal e náuseas são os indícios dessa enfermidade.

Sífilis. Cancro (úlceras indolores), nódulos linfáticos aumentados (íngua), erupções cutâneas e áreas com calvície são indícios dos estágios iniciais. Nos estágios finais, pode haver danos neurológicos e vasculares.

HIV/AIDS. Nos estágios iniciais podem-se notar sintomas como gripe, com febre, tremores e dores pelo corpo. A pessoa contaminada pode desenvolver infecções fúngicas ou herpes zoster. Uma vez que a AIDS se desenvolve a pessoa fica suscetível a infecções agressivas tais como pneumonia e pode desenvolver cânceres, demência e outras desordens neurológicas. A pessoa pode viver meses ou anos antes de saber que está contaminada. Por algum tempo os exames de sangue podem ser negativos, embora o vírus esteja presente e seja transmitido aos parceiros sexuais.

No caso de suspeita da presença desses sintomas de doenças sexualmente transmissíveis, procure imediatamente um médico. Pode ser muito constrangedor na ocasião, mas é melhor passar por esse constrangimento agora do que arcar com as conseqüências de não buscar o tratamento. A maioria das doenças sexualmente transmissíveis pode ser tratada com eficácia mediante o uso de antibióticos e outras medicações, se feito no início do processo da enfermidade. Mesmo o tratamento para o HIV ou AIDS está sendo muito promissor. Mas mesmo os profissionais de saúde não poderão ajudá-lo se você não buscar ajuda.

A despeito das estatísticas alarmantes de que temos conhecimento e das complicações perigosas das DSTs, a boa notícia é que ninguém precisa sofrer desses tipos de enfermidades. Na maioria dos casos, salvo nos casos onde a contaminação se dá pelo estupro, ferimentos acidentais com agulhas ou transfusão com sangue contaminado, as DSTs podem ser totalmente prevenidas. Não estamos nos referindo aqui a preservativos.

Estes diminuem o risco da contaminação, mas não são totalmente seguros. Até mesmo imperfeições microscópicas podem permitir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.

Lembrar os filhos, quando se deitarem com uma pessoa, não importa o quão bem pensem que a conheça, estará se deitando também com todas as pessoas com quem ela se deitou antes.

Explicar em detalhes que enfrentam escolhas a cada dia, escolhas que têm o potencial de afetar a saúde e felicidade futura. A escolha de se tornar sexualmente ativo ou não, é uma das decisões mais importantes que devem fazer. É também uma das mais difíceis. Mas lembrá-los sempre, que a escolha e responsabilidade, é deles. Com o próprio corpo e com os que convivem.

O importante é fazer uma escolha com responsabilidade, evitando muitos problemas no amanhã! Achar o parceiro certo, não necessariamente implica em termos relações com todos...

Boa sorte e muita Luz e Paz!

Marilda Jorge

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