Texto enviado por Fernando Leite, obrigada pela colaboração.
Dois meses de prática de meditação são suficientes para gerar mudanças mensuráveis nas regiões do cérebro associadas à memória, ao sentido de si
mesmo, à empatia e ao estresse.
Em um estudo que será publicado na revista Psychiatry Research, uma equipe liderada por cientistas do Hospital Geral de Massachusetts (MGH) relata os resultados deste que é o primeiro estudo a documentar alterações na massa cinzenta do cérebro produzidas pela meditação.
Os praticantes de meditação sempre afirmaram que, além da sensação de relaxamento e tranquilidade física, eles experimentam benefícios cognitivos e psicológicos de longa duração.
Os cientistas agora confirmaram essas alegações e demonstraram que elas
estão associadas a alterações físicas reais no cérebro.
Estudos anteriores de vários grupos encontraram diferenças estruturais entre os cérebros de praticantes de meditação experientes e de indivíduos sem história de meditação, sendo observado um espessamento do córtex cerebral em áreas associadas com a atenção e a integração emocional.
Este estudo reforça essas conclusões ao eliminar outros efeitos e documentar que tais diferenças foram efetivamente produzidas pela meditação.
O estudo usou imagens de ressonância magnética do cérebro dos participantes.
Os participantes relataram também redução do nível de estresse, que foram correlacionados com a diminuição da densidade da massa cinzenta na amígdala, que é conhecida por desempenhar um papel importante na ansiedade e no estresse, mas também na sociabilidade.
Por muito tempo os cientistas acreditaram ter "evidências" de que o cérebro era uma estrutura fixa, com um número de neurônios que só fazer decrescer ao longo da vida.
Hoje já é reconhecido não apenas que o cérebro é dotado de uma incrível plasticidade, mas também que mudanças no cérebro podem ser induzidas voluntariamente.
"É fascinante ver a plasticidade do cérebro e que, praticando a meditação, podemos desempenhar um papel ativo para mudar nosso cérebro e aumentar o nosso bem-estar e nossa qualidade de vida," diz Britta Hölzel, da Universidade de Giessen, na Alemanha, coautora do estudo.
Fonte: Diário da Saúde
3 comentários:
Texto claro, simples, objetivo, e muito informativo. Gostei bastante.
Vem de encontro o que discutimos nas aulas de ioga que pratico no Projeto YAM. Parabéns e muito obrigada por compartilhar.
Texto simples, claro e informativo. Gostei muito. Vem bem de encontro com o que discutimos há poucas semanas nas aulas de Ioga que pratico no Projeto YAM. parabéns e muito obrigada por compartilhar.
Obrigada pela visita e desejo muito sucesso para o Projeto YAM.
Luz e Paz amiga Ana.
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