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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A PERFEIÇÃO DA ESPONTANEIDADE


Agora, eu lhe pergunto, quão longe você acha que uma flor chegaria se de manhã ela virasse sua face para o céu e dissesse:

"Eu exijo o Sol.
E agora eu preciso de chuva. Então eu a exijo.
E exijo que as abelhas venham e tomem meu pólen.
Eu exijo, portanto, que o Sol deva brilhar por certo número de horas, e que a chuva deva verter-se por certo número de horas...
e que as abelhas venham – as abelhas A, B, C, D e E, pois não aceito que nenhuma outra abelha venha.
Eu exijo que a disciplina opere, e que o solo deva seguir meu comando.
Mas eu não permito ao solo qualquer espontaneidade própria.
E não permito ao Sol nenhuma espontaneidade própria.
E não concordo em que o Sol saiba o que está fazendo.
E exijo que todas estas coisas sigam minha ideia de disciplina”

E quem, eu lhe pergunto, iria ouvir?

Pois, na espontaneidade milagrosa do Sol, há uma disciplina que lhe escapa totalmente, e um conhecimento além de qualquer um que você conheça.

E na espontaneidade da atuação das abelhas, de flor em flor, há uma disciplina além de qualquer uma que você conheça, e leis que seguem o conhecimento delas, e contentamento que está além de seu comando.

Pois a verdadeira disciplina, veja, é encontrada apenas na espontaneidade.

E a espontaneidade conhece sua própria ordem.


Blog do Caminho

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