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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Geração Fast-Food


Hoje vivemos a era do "fast food" ("food" como qualquer coisa de consumo, inclusive pessoas e religião). É a geração Prozac, mais preocupada em manter as aparências e parecer feliz do que realmente conquistar a felicidade. Agora você pode comprá-la, assim como se compra uma ereção com Viagra, uma noite de sono com Diazepan ou uma noite acordado com Red Bull.

Nosso estilo de vida caminha tão rápido que até a carne nós "aprendemos" a comê-la crua, nos restaurantes. Modificamos nossos hábitos alimentares e paladar pra satisfazer uma linha de produção que precisa atender mais clientes em menos tempo - e economizar gás, e vender uma carne que parece maior do que seria se fosse adequadamente assada. Assim, o que era a carne mal-passada de outrora agora é o normal. Daqui a pouco a carne chegará coberta de sangue em nossos pratos, e acharemos isso super normal. Nas churrascarias já é assim.

Come-se pratos gigantes e gordurosos no restaurante, e se pede um refrigerante "light" sem perceber a incongruência disso. E até mesmo esse refrigerante, que só é "light" porque substitui o açúcar por compostos cancerígenos (como o Aspartame), possui uma quantidade absurda de SAL (sódio), que provoca hipertensão, insônia, agitação, palpitações, etc.

Tudo que comemos tem açúcar e sal. Até pão-doce tem um monte de sal! Vivemos entre o doce extremo e o salgado extremo, sem meios-tons. O que estamos consumindo em nossas vidas?

Tudo em nossa vida é rápido e descartável: família, relacionamentos, amizades, trabalho, etc. Ler um livro até o final? nem pensar!! Para quê? Podemos consultar o google e ler um resumo com os principais tópicos.

Mergulhar à fundo em nossos sentimentos para entender nossos processos íntimos? Nem pensar!! Para quê? Basta tomar um antidepressivo e tudo fica bem, pelo menos enquanto o efeito dele durar...

Visitar a casa de um amigo? Nem pensar!! Para quê? Podemos ter milhares de "amigos" virtuais no facebook, basta dar um clique e pronto!!! Você se torna um verdadeiro relações públicas.

Adotar um animal de estimação? Nem pensar!! Para quê? Podemos criar nossos bichinhos virtuais no computador, e o celular nos avisa quando ele está com fome ou sede.



E, enquanto vivemos com nossos narizes 
grudados em nossos celulares e tablets, não percebemos que não adianta ter medo de um apocalipse zumbi, se nós mesmos já nos tornamos zumbis...




Será que isso acontece ao acaso, ao sabor dos acontecimentos? Dificilmente. O status quo sempre foi mantido entre as mais diversas gerações, e os Rothschild sempre continuarão zelando pra que isso continue assim. Nos anos 60 os adolescentes se revoltaram com a sociedade, com as políticas de guerras, com a desigualdade... o que fizeram? Drogas neles. Os jovens estavam doidões demais pra fazer qualquer coisa efetiva pra mudar o quadro. 

Nos anos 80 tivemos a ascensão dos filhos desses hippies que, ao contrário dos pais, decidiram mudar o mundo de dentro do covil da besta, mas foram assimilados pelo sistema, numa competitividade infantil de PARECER ser o maior e melhor, estimulada pela cocaína. Agora procura-se liberar as drogas, com apoio de figuras de prestígio.

Tudo cada vez mais rápido e superficial, cada vez mais alienante e imbecilizador. E o seu corpo reage e se amolda à essa realidade, ficando cada vez mais flácido e inchado, intoxicado e doente.

Isso pode ser mudado, mas só depende de você. Como disse Morpheus para Neo no filme Matrix: "Eu só posso lhe mostrar aonde fica a porta, é você quem deve abri-la".

Abra a sua porta e desperte para o Mundo.

Paz no coração,

Atlantis

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