Amigas e amigos do Blog do Caminho:
Começa hoje uma série de posts sobre as mudanças energéticas que estão acontecendo sobre o nosso planeta. Muito se tem falado sobre o ano de 2012 e o “final dos tempos”, algumas previsões mais coerentes do que outras, muita crendice e informações falsas baseadas em fanatismos religiosos, textos confusos e linguagem muito técnica.
Nosso intuito é explicar, de forma simples e clara, o que já aconteceu, o que está acontecendo e o que vai acontecer com nossa humanidade nesse período de tempo também conhecido como A Grande Transição.
Para entendermos o significado dessa transição e da famosa data de 2012, precisamos voltar um pouco no tempo, para sermos mais exatos, até o dia 4 de março de 1519. Nessa data, o conquistador espanhol Hernan Cortez desembarcou com seus soldados na costa do México e deu início à sangrenta conquista da América Hispânica, que resultou na destruição dos 3 maiores impérios nativos da época, os Aztecas, os Incas e os Maias.
Durante essa conquista, muitos documentos dos nativos meso-americanos foram destruídos, mas alguns preciosos manuscritos e algumas relíquias foram salvos da destruição, escondidos pelos indígenas ou enviados à Europa para presentear o rei da Espanha. O mais importante destes manuscritos era o Código Dresden (Dresden Code). Este estranho livro, escrito em desconhecidos hieróglifos, foi decodificado na Alemanha em 1880. Por um extraordinário processo investigativo, foi quebrado o código, tornando-se possível aos pesquisadores e exploradores traduzir muitas inscrições encontradas nas ruínas e antigos artefatos maias.
Essas inscrições nos falam do vasto conhecimento do Império Maia, de seus conhecimentos avançados em matemática, medicina, agricultura, astronomia e outros ramos de ciência. Mas o que chama mais a atenção é a estrutura criada pelos Maias para medir o tempo.
Para eles, o tempo não é uma estrutura linear, e sim um fator cíclico, que se repete constantemente e se baseia em ciclos maiores do próprio Universo. Tomando como base a órbita de Vênus, os Maias descobriram que o ciclo que esse planeta leva para que Vênus volte a nascer na mesma posição do céu equivale a exatos 1.872.000 dias.
Com base nesse número, os Maias fizeram uma divisão lógica de ciclos menores de tempo, da mesma forma que nós dividimos um ano em meses, um mês em semanas e uma semana em dias. Essas divisões são as seguintes:
1) Uinal (um mês de 20 dias)
2) Tun (um ano de 360 dias ou 18 Uinals)
3) Katun (um período de 7.200 dias ou 20 Tuns)
4) Baktun (um período de 144.000 dias ou 20 Katuns)
5) O Grande Período (13 Baktuns ou 1.872.000 dias ou 5.125 anos do calendário gregoriano)
Para os Maias, cada Grande Período de 5.125 anos representava uma era distinta. A era na qual nós estamos vivendo atualmente é a “Era do Jaguar”, uma era de trevas e dor, de ilusão, disputas e guerras sem fim, aonde “irmão matará irmão, espalhando sangue sobre a terra” (qualquer semelhança com os nossos noticiários atuais não é mera coincidência...).
Essa era começou em 10 de agosto de 3.113 A.C. (data que marca o nascimento de Vênus) e terminará em 21 de dezembro de 2012, quando Vênus “morrerá” simbolicamente, ou seja, quando este planeta desaparecerá por trás do horizonte ocidental, no mesmo instante em que as Plêiades nascerão no leste.
E qual é a importância dessa data para os Maias? Por quê se fala tanto sobre isso?
A resposta tem vários tópicos:
1) O Calendário Maia simplesmente “para” nessa data, não existe nenhuma menção de continuação do tempo após 2012.
2) Nessa data, não apenas o Grande Período estará terminando, mas todos os outros períodos menores também terminarão, ou seja, será finalizado um Uinal, um Tun, um Katun e um Baktun, todos ao mesmo tempo, junto com o Grande Período.
3) Além disso, será encerrado um período ainda maior, 5 Grandes Períodos que, juntos, somam exatamente 25.625 anos, o período exato de tempo que o Sistema Solar demora para passar por todos os signos do zodíaco, também conhecido como “Precessão dos Equinócios”
Essa “coincidência” deu margem a inúmeros prognósticos de fim do mundo, catástrofes, destruição do planeta, etc, só que o que vai acabar não é o planeta, e sim, nossa sociedade baseada no consumo de petróleo e na ganância desenfreada, no consumo de drogas e na corrupção.
O Calendário Maia pode ser visto como um odômetro de um carro que, quando atinge o último número 9999999 não para, simplesmente ele volta para zero, adicionando outro número para a contagem do próximo ciclo de números. Isso significa que começará outro ciclo de tempo, outra era para nossa humanidade.
Continua...
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