Texto de Agnaldo Guimarães, enviado por Geraldo Venâncio, obrigada pela colaboração.
Perdi o temor à chuva.
E assim ganhei o frescor da água.
Perdi o temor do vento.
E assim ganhei o seu cantar nos fios.
Perdi o temor ao silêncio.
E assim ganhei momentos de paz.
Perdi o temor ao julgamento dos outros.
E assim ganhei caminhos mais abertos de liberdade.
Perdi o temor de investir tempo em coisas sem importância.
E assim ganhei entardeceres, estrelas, pedaços de luar,
águas rebrilhando ao sol, retalhos de canções...
Perdi o temor de dar-me integralmente,
temendo sofrimentos e cicatrizes.
E assim ganhei a bendita multiplicação do meu tempo.
Perdi o temor de expor-me.
E assim ganhei mais confiança no que sou
e no que podem ser as pessoas.
Perdi o apego às coisas materiais.
E assim ganhei a alegria da simplicidade.
Perdi o temor à competição.
E assim ganhei o sabor das vitórias e os
ensinamentos das derrotas.
Perdi o temor de desbravar caminhos conhecidos.
E assim ganhei novas visões.
E horizontes. E novos amigos.
Perdi o temor de dizer minhas verdades frontalmente.
E assim ganhei aqueles que a mim eram sinceros e leais.
Perdi o medo do dia de amanhã.
E assim ganhei o hoje!
Perdi a segurança estúpida das minhas "verdades únicas".
E assim aprendi a ouvir os outros.
Liberei a força dos meus braços para os abraços fraternos
e plenos de carinho.
E assim senti multiplicado o imenso e doce poder do amor.
Perdi o temor da morte.
E assim... ganhei a VIDA!
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